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Futuros de ações caem com investidores de olho no Federal Reserve
No exterior, as ações estão sob pressão novamente nesta manhã de segunda-feira, com os investidores aguardando uma rodada de reuniões importantes do banco central dos Estados Unidos. O Federal Reserve tomará sua decisão sobre a taxa de juros na quarta-feira, seguido pelo Banco da Inglaterra na quinta-feira.
Também na quarta (21), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil anuncia se vai voltar a elevar os juros, atualmente em 13,75% ao ano. A maior parte das estimativas é de que não. Mesmo assim, e considerando aumentos adicionais nos EUA, o diferencial para os juros americanos continuaria alto o suficiente para convencer os investidores a ficar. Muitos costumam aproveitar essa disparidade para fazer uma transação conhecida como carry trade: pegar dinheiro emprestado em outros países a taxas mais baixas para aplicar na renda fixa brasileira e ganhar o saldo dos juros. Esse fluxo se mantendo, o real não seria muito afetado pelo aumento dos juros nos EUA.
De volta ao exterior, na semana passada, o S&P 500 e o Nasdaq Composite registraram suas maiores quedas semanais desde junho, ressaltando a ansiedade dos investidores com as taxas de juros mais altas e o potencial de uma recessão significativa.
A partir do meio da manhã de segunda-feira em Londres:
- Os futuros vinculados ao S&P 500 caíram 0,7%, enquanto os do Dow Jones Industrial Average caíram 0,6%. Os contratos vinculados ao Nasdaq-100, focado em tecnologia, caíram 0,8%.
- No exterior, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1%. O Shanghai Composite da China perdeu cerca de 0,4%.
- Na Europa, o pan-continental Stoxx Europe 600 caiu 0,5%, enquanto as negociações na Bolsa de Londres foram fechadas para o funeral da rainha Elizabeth II.
- O sentimento de risco dos investidores se espalhou pelos mercados de criptomoedas. O Bitcoin caiu 6,4% em relação às 17h de sexta-feira. Nível ET para negociar em cerca de US$ 18.475.
O rendimento da nota do Tesouro dos EUA de 10 anos subiu para 3,451%. O rendimento de dois anos, mais sensível às expectativas de taxas de juros de curto prazo, subiu para 3,864%. - O petróleo Brent, referência internacional para os preços do petróleo, caiu 1,2%, para US$ 90,22 o barril.
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