Enfrentar a crise climática aumentará o crescimento econômico, diz OCDE

A OCDE e o PNUD projetam crescimento econômico global com metas ambiciosas de redução de emissões, ao contrário do que afirmam críticos

Tomar medidas fortes para enfrentar a crise climática aumentará o crescimento econômico dos países, em vez de prejudicar suas finanças, como afirmam os críticos das políticas de emissões zero, informou nesta quarta-feira (3) uma pesquisa Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em um relatório conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a OCDE afirma que estabelecer metas ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e definir políticas para alcançá-las resultará em um ganho líquido no PIB global até o final da próxima década.

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    O cálculo do ganho líquido, de 0,23% até 2040, seria ainda maior em 2050, se incluísse o benefício de evitar a devastação que a falta de redução das emissões causaria na economia.

    Segundo a pesquisa, até 2050, as economias mais avançadas teriam um aumento de 60% no crescimento do PIB per capita, enquanto os países de menor renda experimentariam um aumento de 124% em relação aos níveis de 2025.

    Benefícios para países em desenvolvimento no curto prazo

    No curto prazo, também haveria benefícios para os países em desenvolvimento, com 175 milhões de pessoas saindo da pobreza até o final da década, se os governos investirem na redução das emissões agora.

    Em contraste, um terço do PIB global poderia ser perdido neste século, se a crise climática não fosse controlada.

    Embora esses números possam parecer pequenos, o ponto crucial é que a contração econômica continuaria ano após ano.

    Para comparação, a crise financeira de 2008-09 causou uma contração de 5,5% na União Europeia (UE), mas a recuperação começou em poucos anos.

    A contração devido à crise climática seria o equivalente a uma recessão grave ocorrendo a cada ano. Ao final de duas décadas de tal dano, a economia da UE deixaria de existir.

    *Com informações do Valor Econômico

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