Por que o Drex virou alvo de críticas?

Foco está na criação de moedas digitais de bancos centrais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) escreveu em postagem na rede social X (Twitter) que o Brasil deveria seguir o exemplo dos Estados Unidos e banir as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).

Bolsonaro atacou especificamente o Drex. Que é a iniciativa do Banco Central (BC) que pretende criar uma infraestrutura tecnológica para instituições financeiras ofertarem ativos a seus clientes em uma rede de registro distribuído (DLT) desenvolvida junto com a autoridade monetária.

“Pres. Trump falou em seu discurso que transformará os EUA na capital mundial de cripto e assinou um decreto impedindo o desenvolvimento de uma moeda digital centralizada, que é o que Lula quer fazer no Brasil criando uma moeda digital de nome DREX”, escreveu o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Não podemos ficar para trás no Brasil, precisamos impedir que o DREX seja colocado em circulação.”

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    Quem criou o Drex?

    Apesar de atribuir a criação do Drex a Lula, o projeto da CBDC brasileira começou em março de 2023 sob a gestão de Roberto Campos Neto, nomeado por Jair Bolsonaro, no BC.

    Campos Neto defendeu o Drex em diversas ocasiões, afirmando, por exemplo, que a tokenização de ativos avança muito a eficiência bancária.

    Bem como que o Drex permitirá que os bancos entendam e lidem melhor com esta inovação tecnológica.

    Quando Drex vai começar?

    O piloto do Drex está sendo desenvolvido em conjunto pelo BC e por 16 consórcios da iniciativa privada que envolvem todos os grandes bancos. Além de algumas cooperativas de crédito e duas empresas criptonativa: o MB (Mercado Bitcoin) e a Foxbit.

    Atualmente, o Drex está sua segunda fase de testes. A iniciativa teve uma chamada para possíveis novos consórcios entre os dias 14 de outubro e 29 de novembro do ano passado.

    Dessa forma, a previsão do BC era de que o Drex fosse lançado em 2025. Mas diversos especialistas avaliam que o mais provável é que a CBDC só seja disponibilizada à população brasileira em 2026.

    Um dos motivos para o atraso tem sido a preocupação do BC em garantir a privacidade das transações dentro da nova rede. Uma vez que as blockchains foram construídas de forma que uma pessoa pode enxergar todas as operações financeiras de outra se souber o endereço da carteira digital dela.

    Com informações do Valor Econômico

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