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Dólar à vista e juros futuros se afastam das máximas após declarações Haddad sobre estatais
O dólar à vista e os juros futuros se afastaram das máximas e o Ibovespa chegou a esboçar alta, em meio a comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre uma possível retirada das estatais do Orçamento. O ministro afirmou que não há hipótese de tirar as estatais do arcabouço fiscal, mas deixá-las menos dependentes do orçamento federal. “O objetivo da medida é o contrário, fazer com que as estatais não dependam mais de recursos orçamentários”, afirma.
Perto das 11h20, o dólar comercial operava em alta de 0,28%, a R$ 5,6723, depois de ter encostado perto de R$ 5,70, após notícias de que o governo estaria planejando retirar as estatais do Orçamento. Com isso, o real deixou de listar entre as piores moedas do dia.
Os juros futuros também se afastaram das máximas com as declarações de Haddad, ainda que se mantenham em território positivo. No horário citado, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha leve alta de 12,615%, do ajuste anterior, para 12,625%; a do DI de janeiro de 2027 avançava de 12,74% para 12,78%; e a do DI de janeiro de 2029 subia de 12,725% a 12,76%.
Já o Ibovespa reagiu às declarações e engatou uma leve alta, mas logo depois voltou a oscilar próximo à estabilidade. As ações de commodities avançam na sessão, como Vale ON, que sobe 1,14%, e Petrobras ON, que ganha 0,56%. Já os papéis cíclicos domésticos recuam: Azzas ON (-1,95%) e Assaí ON (-1,28%).
*Com informações do Valor Econômico
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