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Diminui otimismo do brasileiro com relação ao acesso a crédito
O otimismo do brasileiro com relação ao acesso a crédito diminuiu, segundo mostra pesquisa encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais (Ipespe).
Dos entrevistados, 35% acreditam que o acesso deve aumentar nos próximos seis meses, uma leve alta em relação aos 34% da pesquisa anterior, feita em outubro.
Entretanto, o índice dos que acreditam que o acesso vai diminuir ficou em 28%, de 26% antes e o pior nível desde março de 2021. Outros 32% acham que o acesso permanecerá igual e 5% não sabem ou não responderam.
O crescimento do crédito deve desacelerar para 9,6% no próximo ano, de 10,6% este ano.
Juros altos
Sobre a taxa de juros, 68% acreditam que ela deve aumentar nos próximos seis meses (de 56% na edição anterior), 16% avaliam que ela deve ficar igual e 13% acham que vai cair.
Já em relação à inflação, 68% apostam em alta, 18% em estabilidade e 12% em queda. E para o endividamento de famílias e empresas, 65% citam aumento, 19% manutenção e 13%, queda.
No geral, 75% dos entrevistados afirmam que a vida deve melhorar em 2025. Na pesquisa anterior, esse índice era de 62%. Já em relação à situação do Brasil, a avaliação piorou.
Para 49%, a condição do País deve melhorar no próximo ano (de também 49% antes); outros 28% dizem que a situação vai piorar (de 23% antes); e 19% afirmam que deve ficar igual (de 28% antes).
Perspectivas para 2025
“Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano. De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação”, afirma em nota o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do conselho científico do Ipespe.
Perguntados sobre as áreas em que o Brasil mais melhorou em 2024, os entrevistados citaram emprego e renda (23%), saúde (9%) e educação (7%).
Já sobre as áreas que mais pioraram, a saúde aparece novamente (18%), seguida por segurança (16%) e inflação e custo de vida (12%).
Com informações do Valor Econômico.
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