Amazon inicia demissões em massa nesta terça-feira, diz jornal. Não se sabe se funcionários no Brasil foram afetados

Cortes deverão afetar áreas como varejo, recursos humanos e dispositivos

A Amazon deu início nesta terça-feira à demissão em massa que pode cortar até 10 mil funcionários da empresa, o que representa 3% de sua força de trabalho corporativa, segundo o jornal americano Washington Post.

De acordo com fontes, que falaram ao jornal sob condição de anonimato, a empresa começou a comunicar as demissões aos funcionários nesta tarde. Não há informações até o momento sobre quantas pessoas foram desligadas da companhia e se os funcionários no Brasil foram afetados.

Os cortes deverão afetar principalmente áreas como varejo, recursos humanos e dispositivos. No início deste mês, a gigante do e-commerce decidiu que vai pausar as novas contratações diante do atual cenário econômico.

Este é o mais recente movimento de demissão entre as Big Techs, que nas últimas semanas anunciaram reduções em sua força de trabalho. Depois de comprar o Twitter, Elon Musk reduziu pela metade o número de funcionários da empresa. Na semana passada, a Meta, controladora do Facebook e Instagram, anunciou que estava demitindo 11 mil funcionários, cerca de 13% de sua força de trabalho. Lyft, Stripe, Snap e outras empresas de tecnologia também demitiram trabalhadores nos últimos meses.

A expectativa é que a rodada de cortes na Amazon seja, desta vez, a maior de toda a história da gigante do comércio eletrônico, marcando uma grande reviravolta para a empresa que contratou agressivamente na última década.

Hoje, a ação da Amazon fechou o pregão da Nasdaq, em Nova York, com leve alta de 0,46% cotada a US$ 98,94, mas reverteu os ganhos após o fechamento da bolsa, caindo 0,17%. Outras gigantes de tecnololgia tiveram bom desempenho no pregão nesta terça-feira. A Apple subiu 1,19%; a da Microsoft avançou 0,17%; a da Alphabet, controladora do Google, teve alta de 2,86%; e a da Meta Platforms registrou ganho de 2,50%. Leia completo S&P 500 fecha em alta após dados de inflação abaixo do esperado, Nasdaq salta 1,5%.

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