Conselho de administração do BNDES elege novos diretores do banco

Confira o currículo dos novos diretores do BNDES; um deles foi ministro da Fazenda de Dilma Rouseff

Sede do BNDES no Centro do Rio (Foto: Guilherme Leporace/ Agência O Globo)
Sede do BNDES no Centro do Rio (Foto: Guilherme Leporace/ Agência O Globo)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou há pouco em comunicado que o conselho de administração do banco elegeu novos diretores, em reunião ontem.

Foram eleitos Alexandre Corrêa Abreu, José Luis Pinho Leite Gordon, Nelson Henrique Barbosa Filho e Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho. Eles tomaram posse hoje, sexta-feira, 13 de janeiro.

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Ainda segundo detalhamento do banco, o novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e outros cinco diretores indicados serão efetivados nas suas funções após finalização dos trâmites de governança aplicáveis, incluindo a deliberação pelo Conselho de Administração do BNDES, prevista até o fim de janeiro, informou o banco.

Quem são os cinco novos diretores do BNDES?

Em nota sobre o tema, o BNDES detalhou o currículo dos novos cinco diretores do banco de desenvolvimento.

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Alexandre Corrêa Abreu

Alexandre Corrêa Abreu será o diretor de Finanças e Crédito Digital para MPMEs (DIR3) e vai liderar as áreas Financeira, de Controladoria e de Operações e Canais Digitais. Além disso, ele também assume, interinamente, a presidência do BNDES; e os setores denominados DIR1 (que responde pelas áreas de Tecnologia da Informação e de Suporte ao Negócio); e DIR4 (que compreende Área de Mercado de Capitais, Participações e Reestruturação de Empresas).

No informe, o banco lembrou que Abreu atuou durante 30 anos no Banco do Brasil, onde foi presidente. Também presidiu o Banco Original, entre 2019 e 2022, e integrou conselhos em empresas como Cielo e Banco Votorantim, bem como diretoria executiva da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Nelson Barbosa

Nelson Henrique Barbosa Filho, por sua vez, é o novo diretor de Planejamento e vai liderar as áreas de Área de Planejamento Estratégico, de Saneamento, Transporte e Logística e de Energia.

O BNDES detalhou ainda, no informe, que o Nelson Barbosa, também assume, interinamente a área DIR5 (responsável pelas áreas de Governo e Relacionamento Institucional, Parcerias em Infraestrutura Social e Serviços Ambientais e de Parcerias em Infraestrutura Econômica e Desinvestimento). Ele foi ministro da Fazenda e do Planejamento no governo Dilma Rousseff (PT) e também presidiu o Conselho de Administração do Banco do Brasil, além de compor o Conselho de Administração da Vale e do BNDES, lembrou a instituição de fomento, tendo atuado como assessor da Presidência do Banco entre 2005 e 2006 – além de ser professor da Escola de Políticas Públicas e Governo (EPPG), da FGV.

Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto

Já Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho foi indicado para Diretoria de Compliance e Riscos (DIR9), e será responsável pelas áreas de Integridade e Compliance e de Gestão de Riscos. Formado e pós-graduado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), ele possui mestrado em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca. Também foi consultor legislativo do Senado Federal e membro do Comitê Consultivo Sênior da Academia Internacional Anticorrupção.

Já foi ministro-chefe da CGU (Controladoria Geral da União), presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP) e membro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), informou ainda o banco.

José Luis Pinho Leite

Por fim, indicado para a nova Diretoria de Desenvolvimento Produtivo e Inovação (área DIR7) José Luis Pinho Leite Gordon assume as áreas de Área de Gestão Pública e Socioambiental e de Indústria, Serviços e Comércio Exterior.

Ele é doutor em Economia pela UFRJ, tendo sido assessor especial do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério da Educação no governo Dilma Rousseff (PT).

Também atuou como secretário-executivo da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), detalhou ainda o BNDES, em nota sobre o tema.

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