Chile vai distribuir US$ 1,2 bilhão para lidar com alta no custo de vida

Recursos virão de uma maior arrecadação do imposto de renda pelo governo

Vista panorâmica de Santiago, capital do Chile. - Foto: Juan Pablo Ahumada/Unsplash
Vista panorâmica de Santiago, capital do Chile. - Foto: Juan Pablo Ahumada/Unsplash

O Chile anunciou pacote de subsídios de US$ 1,2 bilhão para lidar com os aumentos no custo de vida. As medidas foram divulgadas pelo presidente Gabriel Boric, que explicou que os recursos do pacote virão de uma maior arrecadação do imposto de renda pelo Estado.

Entre as medidas anunciadas estão a distribuição de 120 mil pesos chilenos por residência, a ampliação da vigência do bônus para recém empregados visando aquecer o mercado de trabalho e do subsídio para trabalhadores com filhos.

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O pacote foi anunciado em um momento em que o país registra uma inflação anual de 12,5%, a maior em 28 anos.

Fatores externos, como o aumento do preço internacional do petróleo e dos alimentos, foram determinantes para a situação atual — o Chile importa todo o petróleo que utiliza e compra no exterior, 50% dos alimentos consumidos no país.

Cerca de 2/3 dos produtos da cesta básica chilena são importados.

“Temos uma situação de grande pressão sobre as famílias, devido ao aumento do custo de vida. Como governo, não podemos ficar indiferentes a isso”, declarou Boric, que aproveitou para pedir ao Congresso que o projeto de lei com o projeto de subsídios seja “processado com a maior velocidade”.

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O ministro da Fazenda, Mario Marcel, disse que além do pacote anunciado nesta segunda-feira, serão feitos outros anúncios na próxima semana visando as micro, pequenas e médias empresas.

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