Caged: Brasil abre 83.297 vagas de trabalho com carteira assinada em janeiro
O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 83.297 vagas com carteira assinada em janeiro.
Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. O resultado de janeiro ficou acima da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, de abertura líquida de 70 mil vagas, segundo o Valor Data. As projeções, todas positivas, iam de 50 mil a 132 mil.
No primeiro mês do ano, foram registradas 1.874.226 admissões contra 1.790.929 desligamentos.
O resultado líquido de janeiro foi pior do que o de janeiro do ano passado, quando houve abertura líquida de 167.269 postos.
O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.012,78. Em dezembro, estava em R$ 1.923,97. Já o salário médio de demissão ficou em R$ 2.034,98 em janeiro, contra R$ 2.048,08 um mês antes.
Quatro setores da economia tiveram abertura líquida de postos formais de trabalho no primeiro mês do ano. Houve abertura líquida em: serviços (40.686); agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (23.147); indústria geral (34.023); construção (38.965). No entanto, houve fechamento líquido em comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (53.524).
Três das cinco regiões do país apresentaram abertura líquida de vagas formais de trabalho em janeiro. Houve abertura líquida de vagas no Sudeste (18.778), Sul (32.169) e Centro-Oeste (27.352). Mas houve fechamento no Nordeste (133) no Norte (482).
Regimes não típicos
O Brasil gerou em janeiro 16.448 novos postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O saldo positivo foi resultado de 267.114 admissões e 250.666 desligamentos.
Até o mês passado, o governo federal divulgava de maneira mais detalhada algumas dessas modalidades, como trabalho intermitente e temporário, que foram criadas pela reforma trabalhista. Neste mês, o governo federal consolidou todos os dados em uma única categoria de “regimes não típicos de trabalho”.
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