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Bolsas da Ásia fecham em queda, com investidores monitorando reabertura chinesa
Os principais índices acionários da Ásia encerraram o pregão em queda, diante da reavaliação que parcela dos investidores tem feito do processo de reabertura da economia chinesa e da flexibilização de medidas sanitárias contra a pandemia de covid-19.
Os temores de que uma nova onda global de infecções possa frear a recuperação do crescimento econômico, em um cenário de inflação ainda pressionada, amplia a cautela dos profissionais de mercado.
O índice de referência da bolsa de Hong Kong, o Hang Seng, caiu 0,79% e fechou aos 19741,14 pontos. As empresas de eletrônicos lideraram as perdas, com a fabricante de componentes de smartphones Sunny Optical despencando 6,9%, no pior desempenho do diário do índice. A empresa de smartphones Xiaomi e a fabricante de computadores pessoais Lenovo caíram 3,2% cada uma. Os gigantes tecnológicos da China pesaram ainda mais no mercado à medida que o setor acompanhava as perdas em ações em crescimento em Wall Street no dia anterior. A JD.com caiu 5,4% e a NetEase caiu 2,9%.
O índice de blue chips da China, o CSI300, recuou 0,38%, enquanto o índice composto de Xangai caiu 0,44%, a 3.073,70 pontos.
No mercado japonês, as perdas também foram disseminadas, com as ações dos setores de varejo e de exportação apresentando desempenho fraco, à medida que a incerteza sobre as perspectivas econômicas globais continua.
O índice Nikkei caiu 0,9% para 26.093,67. Em outro fator de pressão, o rendimento dos títulos do governo japonês de 20 anos subiu 5 pontos-base, para 1,320%, seu nível mais alto desde outubro de 2014, enquanto o rendimento de 10 anos avançou meio ponto base para 0,455%.
Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 1,93%, a 2.236,40, pontos, depois que o governo informou que a produção industrial do país caiu 3,7% em relação ao ano anterior em novembro, pior do que o previsto e maior do que a queda de 1,2% em outubro.
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