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BCE mantém juros pela 4ª vez seguida e promete níveis restritivos pelo tempo que for preciso
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu deixar suas principais taxas de juros inalteradas pela quarta vez consecutiva, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira (7).
Desta forma, a taxa de refinanciamento do BCE permanece em 4,50%, a de depósitos, em 4%, e a de empréstimos, em 4,75%.
A decisão veio em linha com a expectativa de analistas.
Em comunicado, o BCE reafirmou que os juros ficarão em “níveis restritivos pelo período que for necessário”, embora a inflação da zona do euro tenha desacelerado mais desde sua reunião anterior, de 25 de janeiro.
Projeções de inflação
BCE corta projeções de inflação na zona do euro em 2024 e 2025 e mantém a de 2026
Adicionalmente, a equipe técnica do BCE projeta agora que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro cresça 2,3% em 2024, 2,0% em 2025 e 1,9% em 2026. Em dezembro, previa avanços de 2,7% no ano atual, de 2,5% em 2025 e de 1,9% em 2026.
Ou seja, as expectativas para os preços foram cortadas para 2024 e 2025, mas mantidas para 2026, segundo as projeções trimestrais atualizadas publicadas nesta quinta-feira, 7, junto com a decisão de política monetária, de manter principais taxas de juros inalteradas pela quarta vez consecutiva.
O núcleo do CPI deve subir 2,6% em 2024, 2,1% em 2025 e 2,0% em 2026, diz o BCE. Em dezembro, ele projetava altas de 2,7% em 2024, 2,3% em 2025 e de 2,1% em 2026, portanto houve redução nas projeções nos três casos.
O BCE comenta que houve corte nas projeções para a inflação sobretudo em 2024, o que reflete uma contribuição menor dos preços de energia.
Atividade econômico
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro deve crescer apenas 0,6% no ano atual, estima o BCE. A equipe técnica do banco central revisou assim para baixo a expectativa divulgada em dezembro, de alta de 0,8%.
Para 2025, ele projeta crescimento de 1,5%, o que reafirma a previsão de dezembro.
No caso de 2026, a expectativa de avanço do PIB foi revisada para cima, de 1,5% em dezembro a 1,6% agora.
Com informações do Estadão Conteúdo
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