Marisa amplia queda e fecha cotada em R$ 0,82

A empresa informou na noite de segunda-feira (6) a saída do diretor presidente, Adalberto Santos, e a contratação de assessoria para renegociar dívidas

As ações da Marisa caíram 22,6%, a R$ 0,82, nesta quinta-feira (9), aumentando as perdas registradas ontem, quando o ativo encerrou com queda de 6,2%.

Ao longo do dia, o preço dos papéis variou entre R$ 0,81 e R$ 1,06 e a ação movimentou um volume financeiro de R$ 39,5 milhões, bem acima da média dos pregões entre de 1º a 8 de fevereiro, quando o volume financeiro médio foi de R$ 9 milhões.

A empresa informou na noite de segunda-feira a saída do diretor presidente, Adalberto Santos, e a contratação da BR Partners para assessorá-la no processo de renegociação de seu endividamento financeiro. Também foi contratada a Galeazzi Associados para apoiá-la “no aperfeiçoamento da estrutura de custos”. O site de negócios do Valor, Pipeline, informou que Santos estava sob pressão do conselho para virar os números em tempo recorde, o que junto com questões pessoais, o levou à decisão de deixar a empresa.

O Valor antecipou na manhã de ontem que parte da pressão financeira na rede refere-se ao vencimento de dívidas de curto prazo, de até um ano, que responde por cerca de 40% da dívida bruta total.

São quase R$ 900 milhões de dívida bruta e cerca de R$ 600 milhões em dívida líquida hoje, dizem fontes.

Com a saída do CEO, Alberto Kohn de Penhas, atual vice-Presidente comercial, assumirá as funções do cargo.

O site de negócios do Valor, Pipeline, informou ontem que Santos estava sob pressão do conselho para virar os números em tempo recorde – o que, aliado a questões pessoais, levou à decisão de deixar a empresa, segundo uma fonte.

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