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Ibovespa tem queda de 1,6% e dólar avança com pessimismo sobre guerra na Ucrânia
A aversão a risco se agravou no mercado financeiro brasileiro, na tarde desta segunda-feira (14), levando a Bolsa B3 à queda e impulsionando o dólar. O Ibovespa, principal índice acionário do país, terminou o dia com baixa de 1,6%, aos 109.927 pontos.
Já o dólar fechou em alta firme de 1,31%, cotado a R$ 5,12, em um movimento alinhado à disparada dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) e à alta forte da curva de juros doméstica,
O movimento do mercado de câmbio local, inclusive, se mostra um pouco mais forte do que nos pares emergentes, na medida em que o o real também tem sido a moeda de destaque do ano.
Às vésperas da decisão de política monetária do banco central norte-americano, o Fed, o dólar se mostra forte ante divisas emergentes, em um caminho que pode ter continuidade, na avaliação de estrategistas do Morgan Stanley.
Para eles, o dólar deve se mostrar mais forte em nível global se a mediana das expectativas dos dirigentes do Fed para os juros em 2024 mostrar que o comitê está inclinado a elevar os juros acima de 2,5%.
O Morgan Stanley aponta que o dólar também poderia exibir ganhos se o Fed optar por enfatizar sua flexibilidade quanto ao tamanho do próximo aumento nos juros.
No mercado de juros futuros também houve uma significativa piora de humor e as taxas tiveram quase 40 pontos-base de alta. A taxa do DI para janeiro de 2023 subiu para 13,28%, enquanto a de janeiro de de 2024, também em elevação, chegou a 13,24%, e a de janeiro de 2025 avançou para 12,73%.
O bombardeio a uma base militar na Ucrânia perto da fronteira com a Polônia, que matou ao menos 35 pessoas na manhã deste domingo (13), aumentou a tensão no leste europeu. Essa base fica muito perto do início da zona leste da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A capital ucraniana, Kiev, está sob forte ataque também, e as conversas para um cessar-fogo foram interrompidas e devem ser retomadas na terça (15). Estão circulando relatos de que a Rússia pediu apoio militar à China, mas a notícia não foi confirmada.
Em um artigo, o megainvestidor húngaro-americano George Soros escreveu que a invasão da Ucrânia pela Rússia foi “o início de uma terceira guerra mundial que tem o potencial de destruir a civilização, a não ser que os presidentes russo, Vladimir Putin, e chinês, Xi Jinping, sejam removidos do poder”.
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