Dólar opera em leve queda e juros futuros rondam ajustes
O dólar opera em leve queda no início dos negócios desta quinta-feira, em linha com o comportamento do moeda no exterior, enquanto as taxas dos juros futuros rondam os ajustes, com os investidores avaliando os dados do (PIB) do Brasil no primeiro trimestre e uma bateria de indicadores econômicos nos Estados Unidos.
Perto das 10h10, o dólar comercial era negociado em baixa de 0,13%, aos R$ 4,7983, enquanto o contrato do dólar futuro para junho recuava 0,34%, a R$ 4,8390. O índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de seis moedas principais, operava em queda de 0,35%, aos 102,142 pontos e, no mesmo horário, a divisa americana recuava 0,64% ante o peso mexicano, 0,27% ante o rand sul-africano e 1,55% ante o rublo russo e 0,75% ante o peso chileno.
Já o juro da T-note de 10 anos caía a 2,893%, de 2,930% do encerramento anterior, enquanto o rendimento da T-bond de 30 anos operava a 3,062%, de 3,070% do fechamento da véspera.
No mercado local de renda fixa, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 operava estável, a 13,41%; a do DI para janeiro de 2024 subia a 13%, de 12,975% do ajuste anterior; a do DI para janeiro de 2025 tinha leve alta a 12,395%, de 12,37%; e a do DI para janeiro de 2027 subia a 12,285%, de 12,25% do ajuste da véspera.
Nos Estados Unidos, os pedidos iniciais de seguro desemprego somaram 200 mil na semana passada, de 211 mil do período anterior, abaixo das estimativas de consenso de 210 mil pedidos.
Além disso, o setor privado dos Estados Unidos em maio, desacelerando-se em relação à geração de 202 mil (dado revisado) vagas em abril, segundo o relatório divulgado pela Automatic Data Processing (ADP) divulgado hoje. O resultado ficou abaixo da previsão de economistas ouvidos pelo “The Wall Street Journal”, de abertura de 299 mil empregos no setor privado.
Os rendimentos dos Treasuries perderam força após a divulgação dos dados e também ajudaram a limitar o movimento de alta ensaiado no mercado de juros local na abertura do dia.
Segundo o operador da Renascença DTVM, Luis Felipe Laudisio, os agentes também aguardam o leilão do Tesouro de hoje. “O Tesouro Nacional testa apetite do mercado com leilão de prefixados, que pode voltar a apresentar uma maior demanda nos vértices intermediários. Já o petróleo se aproximando de 3% de queda abre espaço para uma realização de parte do movimento de abertura de ontem”, afirma o profissional.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 1% no primeiro trimestre do ano, ante o último de 2021, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira as Contas Nacionais Trimestrais mais recentes.
O resultado veio em linha da mediana das estimativas de 82 consultorias e bancos ouvidos pelo Valor Data, que apontava para crescimento de 1% no primeiro trimestre frente ao quarto de 2021, na série com ajuste. As projeções iam de queda de 1,1% a alta de 2,6%. Ao todo, quase metade dos respondentes apostaram em taxas maiores que a mediana de 1%.
Leia a seguir
