Dólar reduz queda e se afasta de R$ 4,76 com comentários de Campos Neto
Na mínima intradiária, cotação da moeda americana atingiu o menor nível desde 12 de março de 2020
Os juros futuros passaram a cair com força e foram às mínimas do dia, ao mesmo tempo em que o dólar se afastou das mínimas, na medida em que o mercado avalia declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na apresentação do Relatório de Inflação (RI).
Mais cedo, Campos Neto afirmou que, na decisão do Copom de semana passada, os dirigentes entenderam que havia um choque adicional que justificava uma alta de 1 ponto percentual na Selic e a indicação de uma nova elevação de 1 ponto em maio, além de observarem o ritmo adequado, a taxa terminal de juros e o cenário de incerteza.
De acordo com Campos Neto, foi indicado que, se o cenário internacional se agravasse ou se houvesse um novo choque que afetasse as expectativas inflacionárias na mesma direção, “nós poderíamos repensar o cenário fazendo um movimento adicional em junho”. Para o dirigente, “não é o mais provável, mas estamos diante de um cenário muito volátil e precisamos considerar as diversas possibilidades”.
Por volta de 12h10, a taxa do DI para janeiro de 2023 caía de 12,98% no ajuste anterior para 12,875%; a do DI para janeiro de 2024 recuava de 12,64% para 12,455%; e a do DI para janeiro de 2025 cedia de 12,07% para 11,90%. No mesmo horário, o dólar recuava 0,66%, para R$ 4,8120, após ter ido a R$ 4,7655 na mínima do dia.
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