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Após ficar abaixo de R$ 4,70, dólar desacelera queda
O dólar desacelerou a queda nesta segunda-feira, quando chegou a operar abaixo dos R$ 4,70 logo no início da sessão. O câmbio se beneficia do clima favorável aos ativos de risco no exterior, com o controle dos casos de covid-19 na China. Do outro lado do mundo, nos Estados Unidos, o feriado reduz a liquidez nos mercados globais. Por aqui, os investidores começam a corrida pela formação da ptax de fim de mês, afetando os preços.
Por volta das 11h45, o dólar recuava 0,09%, sendo negociado a R$ 4,7326 no mercado a vista. Na mínima do dia, foi cotado a R$ 4,6906 e, na máxima, a R$ 4,7346. Já no mercado futuro, o dólar para junho caía 0,02%, a R$ 4,7300.
“Estamos tendo um leve apetite por ativos de risco, fazendo com que moedas emergentes de países exportadores de commmodities predominem a direção do fluxo”, disse Fernando Bergallo, diretor da FB Capital.
O apetite por risco acontece na esteira da , que conseguiu controlar o surto recente de covid-19. Fábricas, lojas e outros negócios poderão reabrir em Xangai e na capital chinesa, Pequim, nesta semana. Além disso, o governo de Xangai prometeu cortes de aluguel e impostos, aprovações mais rápidas para projetos de construção e mais subsídios para a compra de carros elétricos, visando mitigar o dano econômico das restrições.
Nos EUA, hoje é celebrado o “Memorial Day”, que faz com que as bolsas de Nova York estejam fechadas. A consequente baixa liquidez do mercado faz o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis principais moedas globais, operar em queda de 0,23%, aos 101,44 pontos.
O recuo reflete tanto nas moedas desenvolvidas quantos nas de países emergentes, com o dólar caindo 0,48% contra o rand sul-africano; 0,61% ante o peso mexicano; e 0,18% em relação ao peso chileno.
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