Então, o cenário do Bradesco leva em consideração as próximas decisões de política monetária.
Tanto aqui no Brasil quanto nos Estados Unidos. Bem como em países emergentes da América Latina, como México, Colômbia e Peru.
“O diferencial de juros deve ajudar a trazer a taxa de câmbio para um nível mais apreciado”, afirma o banco.
Segundo as contas do Bradesco, a taxa Selic brasileira deve subir um ponto percentual.
Enquanto os juros americanos devem cair dois pontos até o final de 2025.
Além disso, acrescenta o banco, países emergentes devem continuar seus processos de flexibilização monetária.
“México, Colômbia e Peru, por exemplo. Ampliando a diferença entre as taxas desses países e a brasileira”, observa a instituição.
“Assim, devemos verificar alguma inflexão nos fluxos cambiais. Atualmente, o fluxo financeiro é altamente negativo, praticamente anulando o aumento do fluxo comercial. Acreditamos que o real termine o próximo ano cotado a R$ 5,10/US$”, completa o Bradesco.