CEO: Caixa Seguridade pode ajustar margens para garantir posição em ano desafiador

Declarações foram dadas após a cerimônia que marcou a oferta subsequente de ações (follow-on) na B3. A companhia precificou o papel a R$ 14,75, com a operação movimentando R$ 1,22 bilhão

Empresas citadas na reportagem:

Uma das líderes em seguro habitacional, a Caixa Seguridade poderá reduzir as margens dos produtos neste ano para lidar com um ambiente de juros mais altos e de possível restrição do crédito imobiliário.

Segundo o diretor-presidente da companhia, Felipe Mattos, a seguradora precisará se adaptar para vender os produtos mais adequados aos clientes.

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    “Com a Selic mais alta, o crédito acaba ficando mais difícil. Ainda que a Caixa sempre tenha uma margem muito competitiva, a gente sabe que para o trabalhador pode ficar um pouco mais difícil, então temos que nos adaptar e tentar vender os produtos mais adequados”, disse Mattos.

    Opções são margens menores ou taxas diferenciadas

    Eventualmente, afirmou, a empresa pode trabalhar com margens menores ou com uma taxa diferenciada. “Mas sempre mantendo a nossa estratégia de centralidade do cliente, produto mais adequado a ele e manutenção da nossa rentabilidade e eficiência operacional”, disse o executivo ao Valor.

    Questionado sobre a adaptação dos produtos e a eventual criação de novas linhas de seguros, o executivo disse que estuda isso junto à Caixa.

    “No decorrer do ano é possível que a empresa lance novos produtos, mas, por enquanto, não há nada no radar.”

    De forma geral, ainda que o ano seja mais desafiador, “com alguns sinais de que a economia não tenha tanta pujança quanto no ano passado”, Mattos disse que espera que 2025 seja um ano tão forte como 2024.

    As declarações foram dadas após a cerimônia que marcou a oferta subsequente de ações (follow-on) na B3. A companhia precificou o papel a R$ 14,75, com a operação movimentando R$ 1,22 bilhão. O objetivo da empresa com a venda dos papéis era “estar 100% de acordo com as regras do Novo Mercado”, lembrou Mattos.

    Efeito esperado do follow-on é melhora na liquidez dos papéis

    Segundo ele, é esperado que a liquidez dos papéis na B3 melhore a partir de agora, mas “o mais importante, com a operação, era manter as bases do negócio sólidas e reconhecidas pelo mercado.”

    “A realização do follow-on deve trazer muito valor para os ativos e garantir a aderência ao Novo Mercado”, pontuou Luiz Masagão, responsável pela área de produtos e clientes da B3, durante discurso.

    Segundo a B3, foram realizadas mais de 50 ofertas subsequentes de ações desde 2022, que captaram aproximadamente R$ 115 bilhões, segundo dados divulgados hoje.

    O setor de energia elétrica foi o que mais realizou ofertas no período, com oito empresas do segmento voltando ao mercado para captar recursos e financiar projetos.

    O follow-on da Caixa Seguridade foi o primeiro em 2025.

    *Com informações do Valor Econômico

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