Chegou a hora de Trump revelar magnitude e países alvos das tarifas recíprocas

Mercado financeiro espera anúncio, onda de retaliações e efeitos das taxas na economia americana

Empresas citadas na reportagem:

O calendário econômico de 31 de março a 4 de abril tem as tarifas recíprocas de Donald Trump no centro das atenções. O presidente dos Estados Unidos definiu a próxima quarta-feira (2) como data para detalhar a magnitude e os países alvos das medidas.

Até aqui, Trump ameaçou os vizinhos Canadá e México. A União Europeia, até então parceira comercial americana de longa data. E sobretudo a rival China.

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    Taxas adicionais sobre aço e alumínio, automóveis e até mesmo bebidas alcoólicas estão no foco de Trump.

    Agora, se não houver adiamento, o mundo vai conhecer o tamanho da briga que o presidente americano pretende comprar.

    Taxas de Trump podem atingir o Brasil?

    Em reiteradas entrevistas e publicações nas redes sociais, Trump indicou que os principais atingidos pelas tarifas serão países com os quais os Estados Unidos têm déficit na balança comercial.

    Mas as medidas podem envolver setores específicos em que o país mais importa do que exporta.

    No geral, o Brasil mais compra do que vende para os americanos.

    Porém, estudo do BTG Pactual divulgado na semana passada listou empresas e segmentos da economia que podem ser afetados diretamente por uma guerra tarifária recíproca.

    Embraer, Petrobras, empresas do agronegócio e de máquinas estão entre potenciais alvos.

    Efeitos da guerra comercial de Trump

    Naturalmente, a entrada em vigor das tarifas deve gerar uma onda de retaliações por parte dos atingidos. E as medidas podem ser contra setores sensíveis dos Estados Unidos, como o de tecnologia.

    Dessa forma, os agentes financeiros devem ficar atentos nos possíveis reflexos.

    Entre eles estão uma chance maior de recessão da economia americana e uma aceleração da inflação.

    Tudo isso tende a mexer nos rumos da política monetária. Em resumo, o Federal Reserve (Fed) pode manter os juros elevados por mais tempo.

    Calendário econômico – 31 de março a 4 de abril

    Segunda (31)

    08h25: Boletim Focus (Banco Central)

    Terça (1)

    06h00: Inflação de março na zona do euro (preliminar)

    Quarta (2)

    Sem horário: anúncio das tarifas recíprocas de Donald Trump
    09h00: Produção industrial de fevereiro (IBGE)

    Quinta (3)

    Sem indicadores relevantes

    Sexta (4)

    09h30: Payroll/Dados de março do mercado de trabalho nos Estados Unidos
    12h25: Discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed)

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