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Caixa fecha 2021 com lucro recorde de R$ 17,2 bilhões
A Caixa Econômica Federal informou que teve lucro contábil consolidado de R$ 3,218 bilhões no quarto trimestre de 2021, uma alta de 0,3% em relação ao terceiro trimestre e queda de 43,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano fechado de 2021, a Caixa teve lucro recorde de R$ 17,268 bilhões, com alta de 31,1%.
A margem financeira da Caixa foi de R$ 11,489 bilhões no quarto trimestre, com queda de 5,9% no trimestre e alta de 8,5% no ano. A carteira de crédito ampla do banco chegou a R$ 867,646 bilhões em dezembro, expansão de 3,0% sobre setembro e de 10,2% na comparação com dezembro de 2020.
“A margem financeira alcançou R$ 45,8 bilhões em 2021, aumento de 15,3% se comparado a 2020. O crescimento é decorrente, principalmente, dos aumentos de 10,0% no resultado das operações de crédito e 19,9% no resultado de aplicações interfinanceiras de liquidez; compensado pelos crescimentos de 21,9% em despesas com emissão de recursos de instituições financeiras e de 22,6% em despesas com recursos de clientes”, diz a Caixa.
O banco afirma ainda que em janeiro de 2022 obteve a maior contratação de sua história na habitação, de R$ 11,6 bilhões, com crescimento de 66,3% em relação a janeiro de 2021. “O resultado recorde de contratação é fruto de estratégias inovadoras e de longo prazo, com foco na rentabilização da base, cross selling e foco no cliente, com o lançamento de novos e competitivos produtos, assim como a digitalização dos processos, por meio do App Habitação”.
As provisões para devedores duvidosos ficaram em R$ 2,949 bilhões no quarto trimestre, com queda de 0,9% ante o terceiro, mas aumento de 11,9% em relação ao quarto trimestre do ano anterior. A inadimplência ficou em 1,95% em dezembro, de 2,16% em setembro e 1,73% em dezembro de 2020.
As receitas de tarifas e prestação de serviços somaram R$ 6,313 bilhões no quarto trimestre, com alta de 4,4% no trimestre e 1,7% no ano. Já as despesas de pessoal atingiram R$ 6,393 bilhões, com elevação de 6,1% e queda de 2,1%, na mesma base de comparação. E as outras despesas administrativas somaram R$ 3,225 bilhões, com alta de 10,5% e baixa de 7,4%, respectivamente.
O retorno sobre o patrimônio (ROE) ficou em ficou em 16,90% no quarto trimestre, de 19,78% no terceiro e 15,18% no quarto trimestre do ano anterior. Já o índice de Basileia atingiu 19,27%, de 20,77% e 17,62%, respectivamente.
Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico
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