Boletim Focus: projeção para inflação em 2024 sobe pela quarta semana seguida

Mediana das projeções dos economistas no Boletim Focus para a inflação oficial brasileira neste ano subiu de 4,50% para 4,55%.

IPCA, Inflação — Fila de supermercado. Tânia Rêgo/Agência Brasil

PorJosé Eduardo Costa Editor-chefe da Inteligência Financeira

28 out. 2024, 09:56 Última Atualização: 28 out. 2024, 10:16

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O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (28), mostra que as projeções dos analistas para a inflação, a variação do PIB e a taxa de câmbio em 2024 voltaram a subir nesta semana. Assim, a inflação medida pelo IPCA para 2024 subiu de 4,50% para 4,55%, na quarta semana seguida de alta.

Dessa forma, para 2025 a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também subiu, de 3,99% para 4,00%. Para 2026, permaneceu em 3,60%.

Então, para a taxa básica de juros (Selic) as medianas das estimativas permaneceram em 11,75% no fim de 2024, 11,25% no de 2025 e 9,50% em 2026.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3,05% em 2024, 2025 e 2026, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para cima ou para baixo.

Dólar sobe para R$ 5,45 no fim do ano

A mediana das estimativas para o dólar no fim de 2024 foi elevada de R$ 5,42 para R$ 5,45, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado hoje baseado em projeções do mercado coletadas até o fim da semana passada. Isso em comparação à anterior.

Dessa maneira, para 2025 a mediana das estimativas para a moeda americana ficou parada em R$ 5,40 entre uma semana e outra. Para 2026, foi de R$ 5,30 para R$ 5,33.

Boletim Focus: PIB sobe para 3,08% em 2024

Então, a mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2024 voltou a subir, de 3,05% para 3,08%.

Isso segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC). Assim, vale lembrar que o documento foi divulgado nesta segunda com estimativas coletadas até o fim da semana passada.

Para 2025 a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) manteve-se em 1,93%. Para 2026, permaneceu em 2,00%.

A economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre, ante o primeiro, na série com ajuste sazonal. Assim, essa informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do começo de setembro.

Dessa forma, o PIB do terceiro trimestre será conhecido em 3 de dezembro.

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