Movida (MOVI3): BofA eleva recomendação para compra; ações sobem
O Bank of America elevou nesta segunda-feira, de neutra para compra, a recomendação para Movida (MOVI3).
Para o banco de investimentos, a nova gestão fará a empresa de aluguel de veículos e gestão de frotas recuperar a rentabilidade.
“Vemos o ciclo de negócios de aluguel de automóveis melhorando em 2024, depois que a Movida terminar de vender carros adquiridos durante a crise da covid-19 em piores condições”, afirma o relatório assinado por Rogério Araújo e Gabriel Frazão.
Os analistas agora projetam que o lucro líquido da Movida em 2024 será de R$ 380 milhões, de R$ 235 milhões anteriormente.
Por isso, o Bofa elevou o preço-alvo da ação de R$ 13,60 para R$ 21 em 2024, o que implica potencial de valorização de 74%.
Após o relatório, a ação da Movida (MOVI3) perto de 3% na B3, a R$ 12,46, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,08%.
Localiza e Vibra
O Bofa também reforçou a recomendação de compra para a ação da Localiza (RENT3), sustentando o preço-alvo de R$ 79.
Continuamos vendo um bom crescimento para 2024, impulsionado pelo volume de aluguel de frota com rentabilidades superiores, menores taxas de depreciação no aluguel de carros e redução no custo da dívida, impulsionada pela queda da Selic”, pontou o banco.
A ação da Localiza girava em torno da estabilidade na sessão, cotada a R$ 60,33.
Em relatório separado, o Bofa reduziu o preço-alvo de Vibra (VBBR3), de R$ 26 para R$ 25, mas manteve recomendação de compra.
Os analistas Leonardo Marcondes e Caio Ribeiro afirmaram esperar que a geração de caixa/endividamento da Vibra melhore significativamente devido a maiores margens de curto prazo e ambiente mais saudável para o segmento de distribuição de combustíveis.
Além disso citaram a expectativa de reconhecimento de créditos fiscais de PIS/Cofins, que devem compensar o imposto de renda nos próximos anos.
“Nesse sentido, esperamos que as ações da Vibra apresentem desempenho superior com maior geração de caixa, o que poderá gerar dividendos mais elevados”, diz o relatório.
A ação da Vibra subia pouco mais de 1%, a R$ 19,48.
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