BAIQ39: saiba mais sobre o ETF de inteligência artificial que passa a ser negociado na B3
A B3 informou nesta terça-feira (5) que começou a negociar, para todos os investidores, seu primeiro BDR de ETF de inteligência artificial (IA). Trata-se do Global X Artificial Intelligence & Technology ETF, cujo ticker (código de negociação) é BAIQ39 .
O fundo é gerido pela Global X, gestora especializada em fundos temáticos. A Global X possui 31 BDRs de ETFs listados na bolsa brasileira.
O que são BDRs de ETFs?
Conforme a B3, os BDRs de ETFs são ativos que replicam fundos de índices estrangeiros. Estes fundos, listados e negociados em bolsas internacionais, são negociados na bolsa brasileira por meio de cotas.
O Global X Artificial Intelligence & Technology ETF (BAIQ39), diz o comunicado da B3, realiza a alocação de recursos em empresas que podem se beneficiar do avanço e uso contínuo da tecnologia de IA em seus produtos e serviços.
Além disso, o fundo também foca suas movimentações em empresas de hardware. São companhias que facilitam o desenvolvimento de tecnologia ligada ao uso de inteligência artificial, para análises de grandes volumes de dados.
Qual é o índice de referência do ETF AIQ?
No site oficial, a Global X diz que o ETF original (AIQ) busca fornecer resultados de investimento que correspondam geralmente ao desempenho de preço e rendimento, antes de taxas e despesas, do Indxx Artificial Intelligence & Big Data Index.
O fundo de índice foi lançado em maio de 2018 nos Estados Unidos e acumula uma rentabilidade de 95,27% desde então, considerando dados até 31 de agosto. Em 2023, a rentabilidade acumulada é de 41,92%.
Posições do BAIQ39
Na página com os dados do ETF, a Global X informa que as 10 empresas de maior peso na composição são: Alphabet (3,38%), Cisco (3,28%), Nvidia (3,26%), Adobe (3,25%), Intel (3,22%), IBM (3,18%), Amazon (3,18%), Accenture (3,11%), Alibaba (3,08%) e Netflix (3,08%).
Na divisão por país, as companhias dos Estados Unidos dominam as aplicações (66,7%). China (9%) e Coreia do Sul (4,2%) aparecem na sequência.
Por fim, entre os setores que concentram as alocações, a divisão atualmente está assim: tecnologia da informação (62,9%), serviços de comunicação (13,8%), consumidor discricionário (12,1%), industriais (9%), financeiro (1,3%) e assistência médica (1%).
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