Vinte ações brasileiras estão perto de ciclo de alta de longo prazo, analisa o Santander

Relatório frisa grupo de ações que estão acima da média móvel de 200 dias

Vinte ações negociadas na B3 estão perto de um ciclo de alta de longo prazo.

Esta é a conclusão do Santander Corporate & Investment Banking com base num modelo preditivo estatístico desenvolvido pelo banco.

Dessa forma, confira na tabela abaixo os ativos que o o banco considera melhor posicionados para valorização. Eles aparecem em ordem decrescente.

Ou seja, os que estão na parte superior da tabela são os que têm mais chance de subir.

Empresa Código de negociaçãoSetor
WEGWEGE3Bens de capital
CieloCIEL3Meios de pagamento
Fras-leFRAS3Bens de capital
NubankROXO34Bancos
DirecionalDIRR3Construção civil
Log Commercial PropertiesLOGG3Imobiliário
InterINBR32Bancos
ClearsaleCLSA3Finanças não bancárias
Santos BrasilSTBP3Transportes
Companhia Brasileira de AlumínioCBAV3Mineração e siderurgia
EmbraerEMBR3Bens de capital
OrizonORVR3Ambiental
CemigCMIG4Energia elétrica
AlliarAALR3Saúde
Rede D’OrRDOR3Saúde
JBSJBSS3Agronegócio
BRFBRFS3Agronegócio
MarfrigMRFG3Agronegócio
BrisanetBRIT3Tecnologia
AluparALUP11Energia elétrica
Fonte: Santander

Média móvel de 200 dias

De acordo com o Santander, cerca de um terço das ações que compõem o Ibovespa atualmente estão acima da média móvel de 200 dias.

A média móvel de 200 dias é frequentemente apontada por analistas como um indicador de tendência de longo prazo.

Assim, se o preço atual de uma ação está acima da média de 200 dias, a tendência dela é subir.

Dessa forma, na ponta oposta o raciocínio é o mesmo. A cotação que está abaixo da média móvel tem maior probabilidade de o ativo cair mais.

O Santander também aplicou o que chama de seu Índice de Sentimento, que indica a disposição de investidores institucionais em relação a determinados ativos.

“As leituras de junho refletem a ligeira melhora no humor entre os gestores de carteiras locais, o que também pode ser observado no recente desempenho positivo do Índice Ibovespa”, afirma o relatório.

Porém, Aline Cardoso, Guilherme Motta e Luane Fontes, que assinam o documento, fazem uma ressalva.

“As estratégias de ‘momentum’ podem experimentar séries de retornos negativos pouco frequentes e persistentes”, escreveram eles.

“As falhas nessas estratégias ocorrem normalmente em estados de pânico, após quedas do mercado e quando a volatilidade é elevada”, acrescentaram.

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