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Bolsa sobe, com exterior positivo após corte de juros na China
A Bolsa sobe e o dólar opera com baixa ante o real nesta sexta-feira. Os ativos domésticos acompanham a melhora do ambiente no exterior para mercados com exposição a commodities diante do anúncio inesperado de corte de juros de empréstimos por parte da China.
Por volta de 15h, o Ibovespa subia 0,80%, aos 107.862 pontos.
No mesmo horário, a moeda americana tinha baixa de 0,95%, negociado a R$ 4,8704 após atingir a mínima de R$ 4,8529.
Corte nos juros
O Banco Central da China anunciou um corte nas taxas de empréstimo de cinco anos, que são referência para hipotecas residenciais, de 4,6% para 4,45% A medida visa dar apoio ao mercado imobiliário.
A taxa de empréstimos de um ano foi mantida.
Após os recentes lockdowns e a divulgação de números sobre a atividade negativos, aumentaram as preocupações dos agentes de mercado em relação ao crescimento chinês para o restante do ano.
O anúncio não deve tirar a incerteza do radar, mas pode reanimar as vendas de imóveis na China, sendo o setor imobiliário um importante componente do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Diante do anúncio, as bolsas asiáticas fecharam com altas. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, subiu 1,27%. Em Hong Kong, houve avanço de 2,96% e, na China, de 1,60%.
Na Europa, as bolsas fecharam com altas. A Bolsa de Londres subiu 1,19% e a de Frankfurt, 0,72%. Em Paris, ocorreu avanço de 0,20%.
Na Europa, as bolsas fecharam com altas. A Bolsa de Londres subiu 1,19% e a de Frankfurt, 0,72%. Em Paris, ocorreu avanço de 0,20%.
“Isso visa incentivar o mercado por lá. Temos a questão do lockdown, que ainda está acontecendo por lá, mas o mercado acredita que no começo de junho, isso possa terminar. E um aumento na tomada de crédito por uma queda da taxa de juros incentiva muito a economia. E uma recuperação por lá que anima o mercado em dia de agenda vazia, depois de semanas com revisões do PIB da China para baixo”, destaca o sócio da Criteria Investimentos, Vitor Mizara
Ele destaca que o movimento vai na contramão de outros bancos centrais, que, preocupados com o patamar alto e persistente da inflação, têm aumentado juros e anunciado medidas para enxugar a liquidez dos mercados.
Na cena interna, o destaque vai para o relatório de receitas e despesas do Tesouro.
Na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que há possibilidade de corte de até R$ 17 bilhões no orçamento dos ministérios para atender as despesas extras do governo, incluindo precatórios e plano safra. Bolsonaro não detalhou a conta.
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