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Ibovespa bate recorde após Galípolo ser indicado como novo presidente do Banco Central
O Ibovespa atingiu novo recorde de fechamento hoje, acima dos 137 mil pontos, depois de o diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, ser indicado para a presidência da autarquia a partir de 2025. O índice foi impulsionado principalmente pela alta das ações da Petrobras e do setor bancário, que ganharam força após a indicação.
No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,42%, aos 137.344 pontos, novo recorde. Na mínima intradiária, tocou os 135.746 pontos e, na máxima, os 137.469 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 15,04 bilhões no Ibovespa e R$ 19,67 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 perdeu 0,60%, o Dow Jones fechou em queda de 0,39%, e o Nasdaq caiu 1,12%.
Dólar hoje
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje em alta de quase 1%, o que colocou a moeda brasileira entre os piores desempenhos do ranking de 33 divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor Econômico.
O câmbio local operou pressionado praticamente todo o dia diante da força global do dólar, tanto no confronto com moedas de economias desenvolvidas quanto ante emergentes. Além disso, incertezas quanto à condução da política monetária brasileira e outros fatores internos pesaram sobre o câmbio.
No fim do dia, a moeda americana acelerou alta contra o real, movimento que coincidiu com o anúncio da indicação de Gabriel Galípolo como próximo presidente do Banco Central.
Contudo, participantes do mercado ouvidos sob condição de anonimato não creditam a piora do câmbio ao anúncio, uma vez que ele já era amplamente esperado pelos agentes.
Ao fim da sessão, o dólar à vista anotou alta de 0,99%, a R$ 5,5564, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,5644 e a mínima de R$ 5,5128. Já o euro comercial subiu 0,34%, a R$ 6,1749.
Lá fora, o índice DXY, que mede a força do dólar contra seis moedas pares, tinha alta de 0,56%, a 101,11 pontos, por volta de 17h10.
A moeda americana ainda exibia forte avanço de 1,03% ante o peso colombiano e subia 0,62% ante o peso chileno. Já contra o peso mexicano, recuava 0,73%, devolvendo parte da alta de cerca de 2% na véspera.
Com informações do Valor Econômico
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