Goldman Sachs eleva recomendação de Bradesco (BBDC4) e Usiminas (USIM5)
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O Goldman Sachs elevou nesta terça-feira (20) a recomendação para as ações do Bradesco (BBDC4) e da Usiminas (USIM5).
As decisões chegam após as companhias terem divulgado seus resultados do quarto trimestre de 2023.
Além disso, o Bradesco (BBDC4) anunciou um plano estratégico para os próximos cinco anos.
Para este, a recomendação do Goldman passou de venda para neutra, com preço-alvo de R$ 14.
No caso da siderúrgica, a recomendação subiu de neutra para compra, com o preço-alvo nos próximos 12 meses evoluindo de R$ 8 para R$ 14.
Um dos fatores apontados pelo banco para o maior otimismo com Usiminas (USIM5) é a queda de 29% no custo de produção de placas de aço em relação ao terceiro trimestre.
Isso sem contar que o novo alto-forno da Usiminas (USIM5) deve atingir plena capacidade nesta primeira metade de 2024.
Adicionalmente, devido à lacuna entre produção e vendas, a expectativa dos analistas do Goldman é de melhorias significativas já no primeiro trimestre.
A equipe do Goldman liderada por Marcio Farid acredita que a Usiminas fará aumento de preços.
Isso sem contar um potencial aumento de tarifas de importação no Brasil, o que poderia apoiar ainda mais os preços e volumes domésticos.
Bradesco (BBDC4)
Em relação ao Bradesco, o Goldman voltou atrás no movimento feito em janeiro, quando havia piorado a recomendação da ação, de neutra para venda.
No relatório intitulado “Longo caminho para a recuperação”, agora Tito Labarta e equipe avaliaram que os riscos negativos do caso “já parecem precificados”.
O argumento dos analistas é de que, embora a situação estrutural do banco não tenha mudado significativamente, as ações caíram demais.
Desde que o Bradesco divulgou os resultados do quarto trimestre, no último dia 7, suas ações recuaram 18%, enquanto Ibovespa perdeu 1%.
Repercussão
Após o relatório do Goldman, a ação do Bradesco negociada na B3 subia 2,27%, a R$ 13,96.
Ao mesmo tempo, o papel da Usiminas ganhava 1,5%, a R$ 10,31.
No mesmo horário, o Ibovespa tinha declínio de 0,1%.
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