Entra Caixa Seguridade (CXSE3), sai Magalu (MGLUE3): as previsões do BofA para o MSCI

Próxima revisão da carteira deve ser anunciada em 12 de fevereiro e entrar em vigor em 1 de março

A Caixa Seguridade (CXSE3) pode entrar na cobiçada carteira global de ações MSCI em março, segundo o Bank of America.

Assim, em relatório na sexta-feira (19) o BofA considerou que a seguradora pode tomar na carteira o lugar hoje ocupado por Magazine Luiza (MGLU3).

O MSCI é uma carteira de ações rebalanceada a cada trimestre.

O que pesa no MSCI?

No caso do MSCI, além da liquidez dos papéis, são consideradas a relevância setorial da companhia e seu desempenho em relação ao setor.

A próxima revisão da carteira deve ser anunciada em 12 de fevereiro, entrando em vigor a partir de 1º de março.

“Na América Latina, estimamos que há uma chance de o CXSE3 ser adicionado. Caso uma ação seja adicionada, MGLU3 pode ser potencialmente removida”, diz trecho do relatório.

Dessa maneira, o Magazine Luiza tem reportado vários trimestres de prejuízo, refletindo os efeitos de juros e inflação altos sobre o varejo.

Assim, em 12 meses, a ação da companhia acumula perda de cerca de 46%.

Enquanto isso o papel da Caixa Seguridade disparou 77%.

O que é o MSCI

O MSCI surgiu em 1969, quando a empresa norte-americana Capital International criou índices internacionais de ações.

Os índices assumiram em 1986 os nomes atuais quando a empresa foi comprada pelo banco Morgan Stanley.

Posteriormente o banco se desfez do investimento, mas o nome do índice foi mantido.

Dessa maneira, a empresa tem uma série de índices regionais e temáticos, como os de mercados emergentes.

Muitos gestores de recursos no mundo os utilizam como referência para escolherem ações de cada mercado.

Dessa forma, fazer parte dessas carteiras significa ter o potencial de receber dezenas de bilhões de dólares de novos investidores. Consequentemente, isso valoriza o papel e aumenta sua liquidez.