Embraer (EMBR3), XP (XPBR34) e Nubank (ROXO34) podem entrar em índice de referência
O Bank of America divulgou nesta sexta-feira (12) previsões para atualização do MSCI. Trata-se de um índice de ações que serve de referência para investidores globais.
Dessa maneira, segundo o relatório, a próxima revisão da carteira do MSCI de ações listadas na B3 pode ter como novidades a entrada da Embraer (EMBR3).
A ação da fabricante brasileira de aeronaves acumula valorização de 83% em 2024, até 11 de julho.
Por outro lado, a atualização do índice pode trazer também a exclusão de Lojas Renner (LREN3), segundo o mesmo relatório.
No acumulado do ano até quinta-feira, LREN3 tem queda de 20,7%.
Como funciona o MSCI
Assim como o Ibovespa, a carteira do MSCI passa por revisão trimestral. Há várias subdivisões do índice, inclusive um para mercados emergentes e outro por país.
Para entrar ou permanecer na carteira, as ações devem atender a alguns critérios, incluindo valor de mercado e volume de negócios num determinado período.
A próxima revisão do MSCI será em 12 de agosto, com a carteira atualizada entrando em vigor em 2 de setembro.
Para as próximas revisões o BofA avaliou que Copel (CPLE3) tem chance de entrar.
Por outro lado, Assai (ASAI3) e Eneva (ENEV3) são papéis próximos de exclusão no futuro, previu o banco.
Nubank, Stone, PagSeguro e XP podem entrar no MSCI
O BofA também estima que o MSCI pode incluir ações de empresas brasileiras listadas em bolsas dos Estados Unidos.
São os casos de Nubank (NU), XP (XP), Stone (STNE) e Pagseguro (PAGS).
Isso após a MSCI anunciar em fevereiro passado uma mudança nas regras, permitindo que ações listadas no exterior também componham o índice.
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