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Eletrobras (ELET3) descarta grandes aquisições e compra de ativos no exterior
Empresas citadas na reportagem:
A Eletrobras (ELET3) não tem interesse em fazer grandes aquisições de ativos no Brasil nem em adquirir ativos no exterior, disse nesta quarta-feira (8) o presidente-executivo da companhia, Ivan Monteiro.
“Não esperem grandes aquisições ou de ativos no exterior; no momento não é prioridade”, disse Monteiro em teleconferência com analistas.
Segundo o executivo, o crescimento esperado da empresa nos próximos anos deve vir da participação em leilões de transmissão, como o que está previsto para acontecer em dezembro.
Além disso, afirmou Monteiro, a Eletrobras deve manter o foco em ganhos de eficiência, reduzindo custos administrativos, operacionais e financeiros.
Balanço
No terceiro trimestre, os custos administrativos (PMSO) da empresa foram 14% menores do que um ano antes.
Simultaneamente, programas de demissão voluntária (PDV) reduziram o quadro de pessoal em 22%, para 8,2 mil pessoas.
Ebitda é a sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
Porém, maiores custos financeiros e com contabilização de passivos financeiros afetaram a última linha do resultado.
Repercussão
Na B3, a ação ordinária da Eletrobras (ELET3) teve baixa de 0,45%. E o Ibovespa cedeu 0,08%.
Apesar de ter alta de 7,75% em novembro, a ação da Eletrobras ainda acumula desvalorização de quase 23% nos últimos 12 meses.
Para analistas, os resultados no terceiro trimestre ilustram o trabalho da gestão para transformar a companhia, desde que foi privatizada, em junho do ano passado.
“Os resultados da Eletrobras trouxeram notícias positivas em todas as frentes, especialmente na área de redução de despesas operacionais e empréstimos compulsórios”, afirmou a XP.
“A Eletrobras parece estar no caminho certo com seu plano de transformação”, acrescentaram Wladimir Pinto e Maíra Maldonado, que assinam o relatório da XP, que tem recomendação de compra para a ação.
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