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Bolsas da Europa fecham em alta pela quarta semana consecutiva impulsionadas pelo setor bancário
As bolsas europeias fecharam em alta nessa sexta-feira (14) sustentadas pelos bons resultados dos grandes bancos americanos no primeiro trimestre, o que reduziu os receios em relação a uma nova onda de estresse bancário.
Os investidores também seguem com o foco nos dados que mostram desaceleração da inflação e da atividade dos EUA, sinalizando que o Federal Reserve (Fed) pode adotar uma postura mais branda em breve.
Diferentemente das bolsas americanas, que passaram a cair com comentários de membros do Fed sinalizando uma postura mais ‘hawkish’ e indicadores que mostraram uma economia mais aquecida nos EUA e temores de recessão, os índices europeus seguiram em alta e terminaram em território positivo pela quarta semana consecutiva.
Índices europeus
O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,58%, a 466,91 pontos.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,50%, a 15.807,50 pontos.
O parisiense CAC 40 avançou 0,52%, a 7.519,61 pontos, atingindo novas máximas históricas intradiária.
Já o índice FTSE 100, da bolsa de Londres, fechou em alta de 0,36% a 7.871,91 pontos.
Na semana, o Stoxx 600 subiu 1,7%, a bolsa de Frankfurt avançou 1,34% e a de Paris teve alta de 2,66%. Já a bolsa de Londres subiu 1,68%.
Setor bancário
O setor bancário do Stoxx 600 registrou a maior alta, subindo 3% durante o dia, depois que os bancos JP Morgan Chase, Citi e Wells Fargo divulgaram bons resultados nos EUA. O fato da produção industrial americana ter subido 0,4% em março e do índice de expectativa de inflação da Universidade de Michigan para 12 meses ter subido 1 ponto percentual para 4,6% foi ignorado pelas bolsas europeias.
Londres
Em Londres, o movimento sustentado principalmente pela alta de 33% da Dechra Pharmaceuticals. A companhia de medicina veterinária discute a possibilidade de receber um aporte privado da EQT Partners por todo o seu capital, em operação que renderia a investidores 4,070 pence (o centavo da libra britânica) por ação ordinária.
“O FTSE e outras bolsas europeias terminaram a semana com mais ganhos, amparadas pelos ganhos dos bancos americanos”, afirma o analista do IG, Chris Beauchamp. Segundo ele, nos EUA, contudo, as bolsas caíram com números, como a queda de 1% das vendas no varejo, sinalizando enfraquecimento dos gastos dos consumidores por conta de temores de recessão.
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