Banco vê perspectivas positivas para as empresas do setor de saúde
Operadoras de saúde e empresas que têm diagnóstico devem se beneficiar
A temporada de balanços do segundo trimestre das empresas do setor de saúde trouxe tendências importantes, como um retorno à sazonalidade habitual em ocupação de hospitais, tíquetes médios ainda pressionados e manutenção de níveis elevados de exames diagnósticos, aponta em relatório o Bank of America (BofA).
Os analistas liderados por Fred Mendes escrevem que essas tendências ainda devem continuar no período atual, com dados de julho apontando uma queda na sinistralidade e redução na ocupação de hospitais. Operadoras de saúde e empresas que têm diagnóstico devem se beneficiar dessa tendência.
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A Hapvida mostrou aceleração em termos orgânicos, com crescimento na carteira de vidas e redução na sinistralidade, recuperando margens. Já Qualicorp continua pressionada em termos de adição de vidas, o que deve piorar já que o segundo semestre é temporada de reajustes nos planos.
Os hospitais sazonalmente veem pico de ocupação no segundo trimestre, apresentando redução na segunda metade do ano. No entanto, reajustes nos tíquetes e melhor eficiência de custos deve mitigar pelo menos parte da deterioração de margens que deve ocorrer.
O Fleury deve se manter resiliente, com tendência positiva de testes de covid-19 se mantendo. Odontoprev deve continuar apresentando crescimento acelerado de beneficiários e manutenção de níveis baixos de sinistralidade. Já a Viveo deve continuar com a integração das aquisições recentes como ponto de atenção.