Melhores do dia: Azul, Gol e CVC vão bem e Magalu é uma das piores em plena Black Friday
O setor de turismo e aviação foi beneficiado na bolsa nesta sexta-feira (24), com alta em bloco de Azul, Gol e CVC. As empresas subiram e ficaram entre as ações em alta do Ibovespa que tiveram desempenho mais notável no pregão do dia. Por outro lado, Magalu esteve entre as ações em queda em plena Black Friday.
Isso após os ministérios de Portos e Aeroportos, Turismo e Minas e Energia divulgarem a intenção de reduzir o preço do querosene de aviação, uma das principais rubricas de gasto das aéreas, e que afeta diretamente o setor de turismo como um todo.
“De acordo com Silvio Costa Filho (ministro de Portos e Aeroportos) e Celso Sabino (do Turismo), a alta no preço do combustível tem prejudicado fortemente no crescimento da aviação civil e do turismo nacional”, disse o Ministério de Portos e Aeroportos em seu site.
O ministro de Portos e Aeroportos diz que está trabalhando em conjunto com os outros ministérios e que pretende “garantir menores preços do querosene de aviação, óleo diesel e gasolina” nessa fase de aquecimento da demanda pelos serviços aeroportuários, portuários e de turismo.
Confira algumas das ações em alta na bolsa entre as que compõem o Ibovespa
- Gol (GOLL4) +4,00%
- CVC (CVCB3) +2,46%
- Azul (AZUL4) +1,69%
- Tim (TIMS3) +1,49%
- Marfrig (MRFG3) +1,44%
- Copel (CPLE6) +1,28%
- Sabesp (SBSP3) +0,83%
- Raízen (RAIZ4) +0,54%
- Bradesco (BBDC3) +0,42%
- Petrobras (PETR4) +0,26%
As cotações foram apuradas às 18h07 e compreendem apenas ações do Ibovespa.
Quedas
Durante a Black Friday, algumas das empresas envolvidas diretamente na data ficaram com as piores quedas do Ibovespa. Com destaque para Magazine Luiza (MGLU3) e Locaweb (LWSA3), que caíram 8,29% e 6,45%, respectivamente. Vale lembrar que a Locaweb é uma das empresas de infraestrutura digital que entregam serviços para o varejo e vários outros setores.
A Cemig (CMIG4), empresa de energia de Minas Gerais, ficou com a terceira pior queda do dia, depois de descer 4,19% no dia. A estatal mineira pode ser federalizada, ou seja, passar para as mãos do governo federal em troca de abatimento de dívidas do governo de Minas com a União.