Ações em alta: Vivara lidera e sustenta valorização após resultados; Azzas e Azul também se destacam

A lista de ações em alta desta do Ibovespa desta terça-feira (10) é liderada pela Vivara. A varejista de produtos premium se descolou de outros players do varejo e subiu perto de 4% no pregão.

A empresa vem agradando parte importante dos agentes do mercado, principalmente por causa dos números relacionados a faturamento e margem apresentados no mês passado, durante temporada de balanço.

Desde a apresentação dos números do segundo trimestre, há um mês, os papéis avançaram 8,25%.

“Acreditamos que os resultados do 2T24 indicam um potencial ponto de inflexão para a Vivara”, disse o Itaú Bba em relatório de agosto.

Azzas 2154 mais barata que Renner

Outra que se destaca no dia é a Azzas 2154. A antiga Arezzo é beneficada por relatório do Goldman Sachs, que apontou que, no pior cenário, as ações seriam negociadas a 14,9 vezes o preço-lucro, em linha com os múltiplos da Arezzo&Co.

No melhor cenário, seriam negociadas a 11,3 vezes, mais baratas que Lojas Renner.

Azul projeta receitas de R$ 20 bilhões

A Azul estima que a sua receita deve chegar a cerca de R$ 20 bilhões em 2024, segundo projeções atualizadas divulgadas nesta segunda-feira (9).

Segundo a companhia, esse resultado será “impulsionado pelo ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o crescimento das unidades de negócios”.

As perspectivas divulgadas anteriormente não apontavam uma previsão para a receita anual.

A projeção para a oferta total de assentos (ASK) no ano foi mantida em alta de 7%, impactada pelo fechamento do aeroporto de Porto Alegre e pela redução da capacidade causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, além dos atrasos de entregas dos fabricantes de novas aeronaves e da redução temporária da capacidade internacional no primeiro semestre do ano.

Assim, a Azul também manteve a sua estimativa para o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês). A projeção é acima de R$ 6 bilhões e a alavancagem em 4,2 vezes, pressionada pela desvalorização do real frente ao dólar.

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