Ação da Azul (AZUL4) tem espaço para subir 110%, diz JPMorgan

Para o banco de investimentos, nível de endividamento da companhia deve cair fortemente após alongamento de prazos de dívidas de curto prazo

A ação da Azul (AZUL4) tem espaço para mais do que dobrar de preço nos próximos meses, previu nesta segunda-feira o JPMorgan.

O relatório vem após a companhia aérea ter concluído a extensão de prazos de dívidas com vencimentos de 2024 e 2026 para 2029 e 2030, respectivamente. Leia entrevista exclusiva com Alex Malfitani, CFO da Azul.

Como consequência, o banco de investimentos calcula que o nível de endividamento da Azul, medida pela relação entre dívida líquida sobre Ebitda, seja de 5 vezes, quase metade do índice que a empresa tinha no fim de 2022.

“Na frente operacional, a empresa tem operado em níveis recordes de capacidade, já 30% acima dos níveis pré-pandemia e apoiando margens crescentes”, pontuou o JPMorgan.

Apesar disso, as ações da Azul caíram mais de 30% nos últimos 3 meses, ainda refletindo incertezas sobre o setor.

“Vemos agora uma alta de mais de 110% em relação ao nosso preço-alvo de R$ 29 em dezembro de 2024, justificando nossa visão mais otimista”, conclui o banco.

A ação da Azul fechou esta segunda-feira (18) com alta de 2,95%, a R$ 13,94. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, teve queda de 0,4%

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