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O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) negocia com o Banco Central a inclusão de R$ 74 milhões não reclamados de clientes de instituições financeiras liquidadas no sistema de Valores a Receber. O FGC protege recursos de correntistas e investidores de bancos, e atualmente possui R$ 74 milhões não reclamados. O resgate só pode ocorrer por iniciativa dos detentores dos recursos. O sistema de Valores a Receber, criado em 2023, possui mais de R$ 8,5 bilhões em dinheiro não reclamado. Os valores do FGC entrarão no sistema posteriormente.
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) negocia com o Banco Central (BC) uma parceira para possível inclusão dos recursos não reclamados de clientes de instituições financeiras liquidadas no saldo que convencionou-se chamar de dinheiro esquecido.
Foi o que disse o presidente do FGC, Daniel Lima, à Inteligência Financeira.
Órgão criado pelos bancos para proteger os recursos de correntistas e investidores de bancos, o FGC tem atualmente R$ 74 milhões não reclamados de clientes.
Tratam-se de recursos de clientes de instituições que quebraram nos últimos anos.
Segundo o executivo, de 5% a 10% do dinheiro esquecido, sejam de depósitos ou de investimentos em instituições financeiras que quebraram ficam no FGC por anos.
De acordo com Lima, o resgate só pode acontecer por iniciativa dos detentores dos recursos.
“A gente está discutindo usar aquela ferramenta que o Banco Central tem de valores esquecidos, divulgar esses valores por ali também”, disse Lima em entrevista.
Oficialmente, esse sistema tem o nome de Valores a Receber, surgiu em 2023 e tem mais de R$ 8,5 bilhões em dinheiro não reclamado por clientes de bancos.
Os detentores de recursos nesse sistema têm até 16 de outubro para sacar os valores.
No caso de recursos do FGC, os valores entrarão no sistema posteriormente.
“Tem um trabalho em andamento ali; com sorte a gente vai conseguir entregar isso no ano que vem”, disse Lima.
Como consultar dinheiro esquecido do FGC
Atualmente, o modo mais rápido de consultar e resgatar recursos no FGC é por meio do aplicativo do órgão.
A entidade garante devolução de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ que estavam em instituições que sofreram liquidação pelo Banco Central.
Segundo Lima, quando os recursos forem requisitados por herdeiros de pessoas falecidas, os solicitantes precisam apresentar um inventário.