Silvio Santos faz 93 anos hoje: saiba de quanto é a fortuna do empresário
Se existe uma pessoa tão famosa com o nome artístico, quanto com o real é Silvio Santos, ou Senor Abravanel. Hoje (12), Silvio Santos completa 93 anos. Nascido no Rio de Janeiro, o empresário fez fama na televisão e fortuna em mais de 30 empresas. O magnata da TV brasileira levantou um império, sendo o mais conhecido o SBT, terceira maior emissora do país.
Veja qual é o tamanho da fortuna de Silvio Santos, relembre a sua trajetória e saiba quem são suas herdeiras.
Qual é a fortuna de Silvio Santos?
Sim, é grande. Segundo levantamento da revista Forbes, aparece no ranking dos bilionários mais velhos do Brasil. A fortuna do magnata das comunicações é estimada em R$ 1,6 bilhão.
Só por curiosidade: na outra ponta, o bilionário mais jovem do Brasil é Pedro Franceschi. Ele tem 26 anos é um dos fundadores da empresa de tecnologia e serviços de pagamento nos EUA Brex e tem um patrimônio de R$ 4,4 bilhões.
De onde vem o dinheiro de Silvio Santos?
O magnata da TV brasileira criou um império com mais de 30 empresas ao longo de sua carreira. A mais conhecida é o SBT, fundado em 1981.
Além disso, Silvio também é dono da Liderança Capitalização, que comanda a Tele Sena, do hotel Jequitimar, no Guarujá (SP) e da rede de cosméticos Jequiti. Ele ainda tem participação na Simba Content, que negocia conteúdos da Record, SBT e RedeTV!, além de ser dono de outras empresas, como Sisan Empreendimentos Imobiliários e TV Alphaville
Silvio também já foi dono do banco Panamericano, adquirido pelo BTG Pactual em 2021, por R$ 450 milhões.
Qual é a trajetória de Silvio Santos?
A fortuna de Silvio Santos não vem por acaso. Senor Abravanel nasceu em 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro. Assim, o apresentador começou a carreira como camelô. Conforme sua voz e jeito cativante conquistavam a clientela, seus trejeitos renderam um convite para um teste de radialista na Rádio Guanabara, onde foi primeiro lugar em um concurso.
Apesar disso, ele voltou a trabalhar nas ruas, pois era mais lucrativo. Por conseguinte, aos 18 anos, serviu exército na Escola de Paraquedistas, não conseguindo administrar a vida no comércio, e se voltou totalmente ao rádio.
Silvio Santos mudou-se para São Paulo e trabalhou na Rádio Nacional, onde conheceu seu sócio Manoel da Nóbrega. Em 1958, já tinha comprado o Baú da Felicidade do sócio. Era o início do que seria o Grupo Silvio Santos, fundado em 1962.
Em 1961, Silvio fez primeira aparição como apresentador de TV, na TV Paulista, com o programa. “Vamos Brincar de Forca”. Neste local, ele aproveitava o espaço para divulgar seus outros negócios, como o Baú da Felicidade. Portanto, este foi o embrião para o Programa Silvio Santos.
Já nos meados dos anos 70, Silvio viu a oportunidade de virar dono de uma TV. Em 1975, ele comprou o Canal 11, no Rio de Janeiro. Anos depois, em 1981, Silvio ganhou a concessão de mais quatro canais, formando assim Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). De fato, o canal cresceu nas décadas de 80 e 90, se tornando a segunda emissora do país. Atualmente, com a competição de outros canais, como RecordTV, ela caiu para a terceira posição.
Herdeiras de Silvio Santos
O império de Silvio Santos será herdado pelas 6 filhas do apresentador, duas do primeiro casamento e quatro do segundo.
Primeiramente, Cintia Abravanel é a mais velha e já se envolveu em negócios do pai, como o Centro Cultural Grupo Silvio Santos. Hoje, ela se dedica às artes plásticas e é mais conhecida por ser mãe de Tiago Abravanel, o neto mais famoso de Silvio Santos.
Em contrapartida, Silvia Abravanel, Daniela Abravanel, Patrícia Abravanel e Rebeca Abravanel seguiram os passos do pai. Sendo assim, elas têm papeis fundamentais no SBT. Silvia, Patrícia e Rebeca são apresentadoras, enquanto Daniela é diretora artística da emissora.
Já a caçula Renata Abravanel carrega o maior cargo entre as irmãs. Ela é presidente do conselho de administração do Grupo Silvio Santos.
Aventuras na política
Silvio Santos flertou com cargos públicos por duas vezes. A primeira vez foi em 1988, ao se filiar ao PFL (atual DEM), para o cargo de prefeito de São Paulo. Surpreendentemente, a campanha não teve prosseguimento. Similarmente, em 1992, ele pensou em concorrer novamente, mas não se lançou oficialmente ao posto.
De maneira idêntica, em 1989, o apresentador também chegou se lançar candidato à Presidência da República, pelo extinto PMB (Partido Municipalista Brasileiro). Porém, sua candidatura foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após pedidos de impugnação.