Pesquisa mostra que clientes de banco têm foco na reserva de emergência

Tema central de levantamento do Nubank entre correntistas foi o bem-estar financeiro

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Nubank mostra que os clientes do banco estão preocupados em formar a sua reserva de emergência. De acordo com o “Data Nubank”, a maioria das “caixinhas”, carteiras sugeridas pela instituição ou criadas pelos usuários, tem sido aberta guardar dinheiro contra imprevistos. Segundo o levantamento, 32,8% das “caixinhas” ativas em dezembro de 2023 eram destinadas a “reserva de emergência”.

“O objetivo do Data Nubank é tentar entender a jornada de bem-estar dos clientes. Nesse sentido, as ‘caixinhas’ têm se mostrado um ponto de partida importante para o mundo dos investimentos”, afirma Rafaela Nogueira, gerente de políticas públicas do Nubank e coordenadora do estudo.

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Outra caixinha bastante utilizada é a Nu Limite Garantido. Por meio dela, os clientes tem a possibilidade de aumentarem seu limite de cartão de crédito ao deixar um valor de investimento como garantia. Caso a fatura do cartão não seja paga até a data de vencimento, os valores aplicados são usados para pagamento parcial ou total da fatura.

As principais caixinhas ativas em dezembro de 2023 levam os seguintes nomes:

  • 32,8% – Reserva de Emergência;
  • 17,2% – Nu Limite Garantido;
  • 4,8% – Meu sonho de consumo;
  • 3,9% – Fazer uma viagem;
  • 2,4% – Reformar a casa.

Mais sobre as “caixinhas Nubank”

As “caixinhas” do Nubank chegaram para todos os clientes em setembro de 2022. Desde então, o número de caixinhas ativas passou de 2,1 milhões (setembro de 2022) para 16,6 milhões (dezembro de 2023).

O objetivo, de acordo com o banco, é “dar mais autonomia às pessoas e ajudá-las a guardar dinheiro de forma organizada, descomplicada, personalizada e com possibilidades de rendimentos acima de 100% do CDI desde o primeiro dia útil depois da aplicação”. Em resumo, as caixinhas possibilitam que os clientes personalizem carteiras com nomes e fotos, vinculando o ato de guardar dinheiro a planos pessoais.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira revela que, em dezembro de 2023, havia mais de 1,6 milhão de nomes diferentes para as caixinhas criadas no Brasil. A análise de como os clientes as “batizam” indica que elas remetem ao cumprimento de metas de consumo (carro, celular, moto), moradia (reforma, casa, apartamento), lazer (viagem), carreira, estudos e outros objetivos pessoais.

Conforme o levantamento, o valor aplicado nas caixinhas quadruplicou ao longo de um ano. Ou seja, passou de R$ 6,4 bilhões em janeiro de 2023 para mais de R$ 25 bilhões para dezembro do mesmo ano. 

Os dados do Data Nubank mostram que, dos clientes que passaram a investir em produtos da instituição todo mês, ao menos cerca de 70% usaram as caixinhas como primeira ferramenta para poupar seus recursos. Esse patamar vem evoluindo e se estabilizou na casa mais próxima dos 90% no segundo semestre de 2023.

Mais sobre o estudo

A sétima edição do Data Nubank teve como tema “saúde e bem-estar financeiro: o acesso além do crédito”. O estudo mostrou que, em um período de cinco anos até dezembro de 2023, o Nubank viabilizou que 20,7 milhões de brasileiros tivessem acesso ao seu primeiro cartão de crédito. Além disso, 43% das pessoas que tiveram seu primeiro cartão via Nu nesse período também pouparam algum dinheiro ao longo do tempo.

Entre os quase 21 milhões de brasileiros que tiveram seu primeiro cartão de crédito com a instituição de 2019 a 2023, o número daqueles que usam caixinhas mais do que triplicou em um ano, passando de 1,5 milhão em dezembro de 2022 para 4,8 milhões em dezembro de 2023.

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