Mulheres IF: o que elas querem é liberdade financeira
O universo da tecnologia e das finanças ainda é visto como masculino. Mas, a gente não pode deixar de salientar que, atualmente, existem mulheres que vêm se destacando no setor. E, com isso, elas se tornaram exemplos de que esse pensamento já está mudando.
Agora, imagine um encontro que reúna quatro destas mulheres brilhantes?
Foi o que aconteceu na Mesa Redonda Mulheres com Inteligência Financeira. Mediada por Mara Luquet, as convidadas Fernanda Melo, Julia de Luca e Nina Silva discutiram sobre como alcançaram o sucesso e a tão sonhada liberdade financeira.
O caminho até o sucesso não foi fácil. Muito menos idêntico. Mas, entre as similaridades – como a curiosidade e a determinação – está a vontade de ganhar dinheiro.
‘Não é dinheiro pelo dinheiro, é pela liberdade financeira’
Mesmo não sendo a principal motivação, a grana no bolso foi um dos pilares que as motivaram a ingressar no mundo da economia. O que, para muitas pessoas, ainda é um tabu: mulheres dizendo abertamente que querem ganhar dinheiro.
Fernanda comenta, por exemplo, como esse problema é mais profundo. “Dinheiro é um tabu para todo mundo, mas principalmente para mulher. Apesar de sermos a maioria na população, ainda nos tratam como se fossemos a minoria”, argumenta.
Mas, os dias em que o dinheiro nos aprisionou estão passando. Muito porque a mentalidade está se transformando, como explica Nina. Vinda da maior favela plana da América Latina, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, a gestora, embora não tivesse exemplos acadêmicos em casa, sempre teve o apoio dos pais para buscar uma educação de qualidade e uma vida melhor.
Cada degrau dos muitos que Nina subiu se deu por meio de muita persistência e dedicação. Não se engane de pensar que, hoje, ela não precisa mais de tanto esforço. Na verdade, ele aumentou. É uma tentativa constante e diária, como mulher e preta, para adentrar espaços que muitos dizem não pertencer a ela.
Por isso, ela diz que “não é dinheiro pelo dinheiro, é pela liberdade financeira”.
E foi também buscando essa liberdade que Julia “fugiu” do destino de ser dentista, como é costume na família do pai, e foi parar na economia. Mas ela acredita que, além do querer e do gostar, o rumo de sua vida se deu muito por consequência. O amor pela tecnologia, por exemplo, surgiu por acaso ao ter contato com ela, pela primeira vez, em uma empresa.
Quer saber mais sobre como foi o percurso delas? Então, bora assistir ao vídeo completo.
Colaborou Daniel Navas