Passagens aéreas têm deflação pelo segundo mês, mas sobem 17,01% nos 12 meses até fevereiro

Os aumentos mais expressivos no último ano se deram em julho (+35,64%) e outubro (+34,35%)

As passagens aéreas tiveram deflação de 5,05% em fevereiro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o segundo mês seguido de queda nos preços: tinha sido de -18,21% em janeiro. Apesar disso, o item ainda acumula alta de 17,01% no resultado acumulado em 12 meses.

O aumento dos preços no último ano reflete principalmente as taxas mais expressivas de meses como julho de 2021 (35,64%), setembro (28,76%) e outubro (34,35%).

Numa análise regional, os preços de passagens aéreas avançam acima dos 20% no resultado acumulado em 12 meses em seis das onze regiões pesquisadas pelo IBGE. Os maiores saltos de preços foram registrados no Rio de Janeiro (40,74%), seguido por Salvador (36,05%) e Curitiba (26,16%). Também se encontram neste grupo Goiânia (23,94%), Fortaleza (22,62%) e Recife (20,34%).

A menor alta, por outro lado, foi registrada em São Paulo (6,46%). Também têm taxas abaixo da média brasileira (17,01%) as regiões metropolitanas de Belém (7,70%), Brasília (12,33%), Belo Horizonte (15,31%) e Porto Alegre (15,87%).

(Do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)