5 brechós de luxo para você conhecer em Nova York
Foi-se o tempo em que frequentar brechós era fora de moda ou sinônimo de falta de dinheiro. Impulsionado especialmente pela Geração Z, o mercado de roupas de segunda mão não só se tornou bastante rentável, como um caminho para criar um dia a dia mais sustentável.
Para se ter uma ideia, de acordo com o Resale Report de 2024, o 12º relatório anual da plataforma ThredUp, o mercado estadunidense de roupas usadas alcançou US$ 20 bilhões em 2023. O potencial, entretanto, é muito maior: estima-se que chegue a US$ 73 bilhões até 2028. No cenário mundial, o estudo indica que esse segmento atinja US$ 350 bilhões nos próximos cinco anos.
Priscila Santana, consultora de imagem e idealizadora do projeto Seu Look, Suas Regras, afirma que o conceito de brechó mudou muito. Para ela, isso é reflexo de uma mudança de mentalidade que tem como foco a sustentabilidade. Segundo a consultora, figuras famosas têm um papel importante nessa popularização das peças de segunda mão.
“Quando celebridades vendem suas roupas em brechós, elas ajudam a legitimar o conceito. Dessa forma, isso atrai mais atenção para esse mercado, mostrando que até as pessoas que têm acesso às últimas coleções e itens mais exclusivos valorizam a ideia de reutilizar e reciclar”, diz Priscila.
O que os brechós vendem?
Com o setor aquecido e em expansão, uma série de brechós se especializaram no mercado de luxo para atender a clientes que gostam de uma boa grife, mas não fazem questão de ter produtos recém-lançados.
“Hoje, até mesmo pessoas com maior poder aquisitivo estão frequentando brechós, comprando e vendendo itens. Essa também é uma busca por peças exclusivas e de qualidade, que se tornam valiosas”, comentou Priscila. “Comprar nessas lojas pode ser visto como uma escolha inteligente, consciente e uma oportunidade de garimpar peças incríveis”.
Como não poderia deixar de ser, Nova York, onde a equipe da Inteligência Financeira está cobrindo a 17ª edição da LatAm CEO Conference do Itaú BBA, tem muitas de lojas de segunda mão voltadas para o mercado de luxo. Afinal, a Big Apple é um polo fashion em que circulam pessoas do mundo inteiro. Então, se você já é adepto desse movimento ou só quer dar mais uma chance para uma peça, anota as nossas dicas logo abaixo e escolha o seu brechós de luxo em Nova York!
1. The RealReal
Se você quer investir em um brechós de luxo, a The RealReal permite isso. E não estamos falando apenas de direcionar o dinheiro para looks com bons preços. A marca é a maior rede de lojas de peças de luxo de segunda mão online e está listada na NASDAQ (REAL). A loja foi fundada em 2011 por Julie Wainwright, que fazia as vendas virtuais direto de sua casa. Hoje, além do site e do aplicativo, é possível adquirir as peças em 19 pontos físicos, em diversas lugares dos EUA. Somente em Nova York são quatro opções de endereço. Nas redes sociais, famosos como Fiorella Mattheis, Ingrid Guimarães e Chay Suede acompanham a marca.
2. A Second Chance Resale
Especializados em bolsas e acessórios de luxo, o ASC Resale é uma empresa familiar que começou em Manhattan em 1993. Até 2020, antes da pandemia de COVID-19, eles possuíam duas lojas físicas, uma no Upper East Side e outra no SoHo. Atualmente, todas as vendas são feitas de forma 100% online.
3. L Train Vintage
Essa é para quem gosta de um estilo vintage. O L Train Vintage (LTV) também é uma empresa familiar que existe desde 1999. Hoje, com oito unidades físicas, o diferencial da marca é buscar roupas antigas de grandes marcas. Entre as araras é muito comum encontrar peças dos anos de 1980 e 1990. Mas, para atender a todos os públicos, duas das lojas não tem essa abordagem mais retrô.
4. Fashionphile
Criado por Sarah Davis, esse brechó de luxo nasceu em 1999. Especializado em bolsas, acessórios e sapatos. Mesmo que o foco não seja em roupas, a Fashionphile é uma maiores revendedoras de artigos de luxo de segunda mão do mundo. A loja tem uma parceira com a Neiman Marcus, uma rede de lojas de departamento de luxo com unidades em todo os Estados Unidos.
5. What Goes Around Comes Around
Fundado em 1993 pelos dois, então, universitários Seth Weisser e Gerard Maione, o brechó nasceu pela preferência da dupla por roupas vintage. Na época, a ideia surgiu pela falta de um espaço que tivesse um olhar de curadoria e criasse uma experiência única para os clientes. O vintage ainda é muito presente nas peças vendidas, mas é possível encontrar opções mais atuais, especialmente em bolsas e acessórios.
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