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Mercado hoje: Ibovespa busca sexta alta seguida com exterior e arcabouço fiscal no radar; dólar recua
O Ibovespa ganhou força durante a tarde desta quinta-feira (11) e fechou em alta de 0,75% (pós ajuste), aos 108.257 pontos, ganhando impulso após a virada nos papéis da Petrobras (PETR3, PETR4). O dólar fechou em queda de 0,28% ante o real, negociado a R$ 4,9356.
A Petrobras anunciou, na reta final do pregão, o pagamento de dividendos da ordem de R$ 24 bilhões, ou de R$ 1,89 por ação. Os ganhos, no entanto, ficaram limitados pelas preocupações com a economia da China.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) fecharam com avanço de 2,87%, enquanto as preferenciais saltaram 3,38% após passar a manhã em queda. A virada nos papéis da estatal sustentam alta do Ibovespa. A empresa reporta resultados do primeiro trimestre hoje após o fechamento do mercado.
Por outro lado, Vale (VALE3) perdia 2% depois que a China informou que seu índice de preços ao consumidor (CPI) teve alta mensal de 0,1% em abril, muito abaixo das expectativas do mercado, o que causou preocupações relacionadas à recuperação econômica e à demanda do país.
Nesse contexto, o minério de ferro terminou o dia em queda firme, de 3,46%, em Dalian.
Nos Estados Unidos, a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em abril ante março, abaixo do consenso de 0,3% – ontem, a inflação ao consumidor do país já havia surpreendido positivamente e, na ocasião, ajudou a dar sustentação aos mercados.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE) elevou os juros em 0,25 ponto porcentual, para 4,50%, seguindo as expectativas do mercado.
No âmbito local, a área fiscal fica no foco. Agentes econômicos acompanham a possibilidade de o Congresso tornar o arcabouço fiscal mais rígido, com punições e travas de gastos caso as metas fiscais não sejam atingidas.
Ainda nessa área, a aprovação pelo Senado, na noite de ontem, da Medida Provisória que altera regras para a fixação de preços usados em transações entre empresas relacionadas no Brasil e no exterior pode trazer melhora nas expectativas para as contas públicas.
O governo estima que a medida trará até R$ 23 bilhões em recursos em 2024.
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