O que é melhor: investir em imóveis ou fundos imobiliários?
Te mostro quais as vantagens, desvantagens e quem vence essa disputa.
Se você pensa em investir no mercado imobiliário, já deve ter se perguntado: é melhor comprar imóveis ou cotas de fundos imobiliários? Essa é uma dúvida muito comum. Para responder essa pergunta, vamos analisar cinco critérios fundamentais.
Mas antes, é importante entender como funcionam os fundos imobiliários, também chamados de FIIs. Eles estão divididos em duas categorias: os fundos de renda, ou tijolo, e os fundos de recebíveis, ou papel. Ao investir em um FII, você se torna um cotista. Assim como as ações, as cotas de um fundo imobiliário oscilam na Bolsa de Valores e são influenciadas por diversos fatores e condições do mercado.
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Primeiro critério: liquidez
Ou seja, a velocidade e facilidade em transformar um bem em dinheiro. Como sabemos, vender um imóvel físico é um processo que pode demorar meses e até anos. No caso de um fundo imobiliário, você pode fazer isso muitas vezes em apenas um dia. Então, ponto para os FIIs.
Segundo critério: liberdade de escolha
Neste caso, os imóveis saem na frente. Hoje o mercado oferece cerca de 200 fundos imobiliários negociados na bolsa de valores. Já o número de imóveis físicos é muito maior. Portanto, quando o assunto é variedade, eles levam o ponto!
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Terceiro critério: acessibilidade
Comprar um imóvel físico requer grandes aportes financeiros – algo difícil para a maior parte dos brasileiros. Já uma cota de um fundo imobiliário pode ser adquirida por cerca de R$ 10. Ou seja, os fundos são mais acessíveis e ganham esse ponto na disputa.
Quarto critério: margem para negócios
Com um imóvel físico você pode conduzir sua negociação direto com o comprador final. Dependendo da sua habilidade como vendedor, isso te possibilita retornor maiores em uma venda futura. As cotas de um fundo dão menos margem para negócio, já que oscilam de acordo com as movimentações do mercado. Ponto para os imóveis físicos!
Quinto critério: rentabilidade
Um dos mais importantes. Segundo o índice FipeZap, que acompanha a variação de preços no mercado imobiliário, o retorno médio de um aluguel residencial é de 0,41% do valor do imóvel por mês. Já em um fundo imobiliário, encontramos até 3 vezes esse valor.
Vou te dar um exemplo: o fundo VGIR11 pagou no último mês 1,29% de dividendos. Mas olha só: é fundamental lembrar que rentabilidade passada não garante ganhos futuros, combinado? Por fim, quem ganha o ponto (e a disputa), são os fundos imobiliários.