Investimentos alternativos: como ganhar dinheiro gastando pouco e ainda se divertindo?
Bonecos, ouro, relógios, obras de arte... veja os segredos para ter lucro em lugares pouco óbvios
Você já deve ter ouvido falar que alguns investimentos entram na categoria de investimentos alternativo. Mas, afinal, o que são os tais investimentos alternativos?
Para explicar, vamos mostrar na prática o que acontece quando ações e renda fixa dão lugar a obras de arte, itens de coleções, ativos digitais entre outros.
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Na prática, o que são investimentos alternativos
O jornalista Bernardo Guedes, 46 anos, está sempre atento às oportunidades para alavancar seus investimentos. Sua estratégia é a clássica: investir na baixa para lucrar com a valorização futura.
Para isso, Guedes se informa, pesquisa e traça as suas estratégias. Até aqui, seu perfil se parece com um investidor típico no mercado de ações, por exemplo.
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Mas não se engane: as diferenças se destacam rapidamente. Guedes alinha seus investimentos a seus interesses pessoais e carrega uma dose de memória afetiva.
Uma boa estratégia para ter investimentos alternativos sem gastar
Além disso, ele ganha, com certa frequência, os ativos de presente de amigos e parentes. Recebe até doações.
Agora, portanto, está comemorando um feito nesse mercado de investimentos alternativos: o Official World Record (OWR) reconheceu Bernardo Guedes como o maior colecionador de bonecos Ken em todo o mundo.
O acervo do jornalista tem catalogados 150 exemplares do Ken, conhecido por ser o namorado da famosa boneca Barbie, da Mattel, principal fabricante de brinquedos internacionalmente.
Quando a coleção de bonecos vira investimento
“Muita gente não consegue enxergar uma coleção como um investimento. Mas sim, um acervo de bonecos, como o meu, faz dos investimentos alternativos com um potencial de alto retorno”, explica o maior colecionador de bonecos Ken do mundo.
Dentre os ativos do seu acervo, ele destaque o casal de noivos, o príncipe William e sua esposa Kate, de 2012.
“Foi um presente de um grupo de cinco amigos, fizeram uma vaquinha. Cada um participou com R$ 100”, lembra.
Hoje, o mimo está avaliado em mais de R$ 15 mil.
Como começar a fazer investimentos alternativos?
A lógica de investimento do colecionador é semelhante ao do investidor no mercado de arte e até de pedras preciosas, relógios, enfim.
É fundamental estar alinhado ao gosto pessoal, recomendam os consultores. A diferença aqui é a aplicação mínima.
Pesquisa do galerista Nei Vargas, professor da Universidade Santa Úrsula, mostra que que 29% dos colecionadores gastam entre R$ 10 mil e R$ 50 mil em obras de arte. Outros 26% pagam até R$ 10 mil pelas peças. Porém, um seleto grupo de 1% desembolsa mais de R$ 15 mil.
Nesta lista de investimentos alternativos também entram os artigos de luxo e pedras preciosas. Mas tem muito mais. Acima de tudo é preciso entender que essa categoria reúne as aplicações que não se enquadram nas convencionais de renda fixa e variável.
Conheça alguns exemplos de investimentos alternativos
Alguns investimentos alternativos já são mais populares hoje do que até pouco tempo atrás. Como é o caso das criptomoedas. Outros, como private euquity e commodities você certamente acompanha de alguma forma.
Veja abaixo alguns exemplos desse modelo de investimento:
Venture Capital: Aplicação em startups ou empresas em estágio inicial com grande potencial de crescimento.
Private Equity: Investimento direto em empresas de capital fechado. Neste caso, o investidor pode até ter participação na gestão.
Commodities: Materiais básicos como ouro, prata, café.
Criptomoedas: São os mais populares investimentos alternativos. Destacam-se bitcoin e ethereum.
Os investimentos alternativos são opções para você?
“Essa categoria de investimento é para quem já possui patrimônio formado e deseja diversificar”, explica Anderson Ferreira, head de distribuição da W1 Capital.
Vale, porém, cogitar essa categoria de aplicação para aquele investidor que tem uma boa tolerância ao risco e não depende de uma rápida liquidez.
No quesito risco, é preciso considerar que a maioria dos ativos dessa categoria não é regulamentada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nem pelo Banco Central.