Morgan Stanley tira recomendação de compra para Vale com incertezas sobre o minério em 2025

Banco americano também reduziu o potencial de valorização dos papéis da mineradora
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O Morgan Stanley rebaixou a recomendação da Vale de compra para neutra, reduzindo o preço-alvo dos ADRs de US$ 14,50 para US$ 11,30. A desaceleração global e a falta de estímulos da China pressionam o setor. Apesar das boas perspectivas a longo prazo, os pagamentos do acordo de Mariana limitam a geração de caixa da Vale.

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Empresas citadas na reportagem:

O Morgan Stanley cortou a recomendação da Vale de compra para neutra e o preço-alvo dos recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse) de US$ 14,50 para US$ 11,30, potencial de alta de 16% sobre o fechamento de quarta-feira.

O banco também diminuiu o preço-alvo de CSN Mineração (CMIN3) de R$ 7,40 para R$ 6,70. Ou potencial de alta de 17,1%, reiterando recomendação neutra.

Os analistas liderados por Carlos De Alba escrevem que a desaceleração no crescimento global vai pressionar operações de mineradoras. Em especial se a China não for mais proativa para impulsionar a demanda pelo minério de ferro.

“Esperamos uma volatilidade alta nas ações do setor ao longo de 2025, em especial no primeiro semestre”, comentam. Neste cenário, a preferência é por mineradoras de metais básicos, como cobre e níquel, mais resilientes.

O banco continua vendo boas perspectivas para Vale no longo prazo, apoiada na redução de riscos corporativos nos últimos meses. Bem como nas iniciativas para melhorar sua qualidade e eficiência operacional.

No entanto, os pagamentos do acordo de Mariana vão limitar a geração de caixa da companhia nos próximos anos. Portanto, deixando a companhia menos atrativa que pares internacionais, tornando os papéis caros nos múltiplos atuais.

Com informações do Valor Econômico

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