Perspectiva de alta da Selic põe ETFs de renda fixa em evidência; confira dicas com baixa volatilidade

Relatório da gestora Guide aponta opções com títulos pré e posfixados e atrelados à inflação

Foto: Rafael Henrique/SOPA ImagesReuters
Foto: Rafael Henrique/SOPA ImagesReuters

A Guide Investimentos divulgou uma recomendação para ETFs de renda fixa. Ou seja, ativos compostos por títulos públicos com uma combinação atraente de rentabilidade e proteção.

Segundo a gestora, suas sugestões levam em conta a aposta do mercado de juros futuros, que precifica três altas de 0,25 ponto percentual ainda este ano, o que levaria a Selic de 10,50% para 11,25% anuais.

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“Diante deste cenário, continuamos gostando de títulos prefixados e os atrelados à inflação com vencimentos entre 2027/29 e papéis pós-fixados com prazo de até 3 anos”, afirmou a Guide.

ETFs de renda fixa

O primeiro é o NTNS11, que investindo em títulos públicos atrelados à inflação com vencimentos de até quatro anos.

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“O recente fechamento a curva de juros reais fortaleceu nossa tese de alocação mais curta e ratificou a oportunidade de alocação neste ETF”, diz o relatório.

Além disso, outro destaque é o B5P211, uma alternativa ligeiramente mais longa.

Esta cota busca replicar o desempenho do índice IMA-B5 P2, que acompanha títulos públicos atrelados ao IPCA com prazos de vencimento de até cinco anos.

Entre os principais ativos da carteira, destacam-se as NTN-B’s com prazos em agosto de 2026, maio de 2028, maio de 2025 e de 2027.

ETF de prefixados

Outra aposta da Guide é no LFTS11, composto por títulos posfixados.

Este veículo segue uma estratégia diferente dos anteriores, investindo em LFT’s atreladas à Selic com vencimentos entre 2026 e 2030.

Assim, essa composição com que o fundo tenha menor volatilidade.

“Diante das incertezas com relação a condução da política monetária brasileira, caso eventuais materializações de altas da Taxa Selic, o fundo tende a performar melhor”, cita a Guide.

ETF de inflação

Enquanto isso, o NTNS11 busca replicar o índice Teva Tesouro IPCA+ zero a quatro anos, composto pelas NTN-B’s de menor duração no mercado.

Comparado a outros ETF’s de renda fixa com horizontes mais alongados, o NTNS11 possui volatilidade até quatro vezes menor, calcula a Guide.

Neste veículo o rebalanceamento acontece mensalmente, garantindo que a carteira mantenha um prazo constante e eficiente ao longo do tempo.

O fundo também tem rolagem automática de títulos, o que facilita o reinvestimento dos recursos sem a necessidade de ação por parte do investidor.

Além disso, o NTNS11 é isento de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e de come-cotas.

A taxa de administração é de 0,19% ao ano.

ETF atrelado ao IMA-B

O B5P211 busca replicar o desempenho do índice IMA-B5 P2, que reflete títulos públicos atrelados ao IPCA com prazos de até cinco anos.

O fundo tem taxa de administração de 0,20% ao ano.

O fundo tem rebalanceamento mensal, que ajusta a composição da carteira para manter o prazo médio de repactuação sempre superior a 2 anos.

Dessa forma, ele garante que a exposição a variações nas taxas de juros seja mais focada no centro da curva de juros reais.

ETF de títulos posfixados

Por fim, o LFTS11 replica o índice Teva Tesouro Selic, e acompanha a performance de títulos públicos pós-fixados atrelados à Selic, com prazos superiores a 2 anos.

A composição do Teva Tesouro Selic tem nove ativos principais, todos LFT’s com vencimentos distribuídos entre 2026 e 2030.

Além de ter liquidez diária (D+1), o LFTS11 também é isento de IOF e não possui come-cotas.

Ademais, o produto não cobra taxa de performance, e a taxa de administração do fundo é de 0,19% ao ano.

*ETFs (sigla em inglês para exchange traded fund), é uma cota de fundo de investimento negociada na bolsa como se fosse uma ação

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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