2022: O que esperar dos investimentos?
O que o investidor deve esperar? Que cuidados precisa tomar? A Inteligência Financeira conversou com especialistas gabaritados, que dão conselhos de como cuidar de seus investimentos em 2022
O ano de 2022 será bastante complexo. Não bastassem os desafios normais, ainda teremos eleições no Brasil. O que o investidor deve esperar? Que cuidados precisa tomar? A Inteligência Financeira conversou com especialistas gabaritados, que dão conselhos de como cuidar de seus investimentos em 2022.
Quando o assunto é economia e investimentos, qualquer imprevisto pode mudar tudo. Não há como prever quem vai ganhar as eleições, por exemplo. Na verdade, como alerta Rodrigo Natali, estrategista-chefe da Inversa, “a gente nunca sabe o que vai acontecer”. Neste momento, “parece que a briga é entre dois candidatos”, mas o cenário pode mudar até outubro de 2022.
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O conselho de Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, para o investidor é “manter um olho no peixe e outro no gato”. Ou seja, é preciso estar atento para os impactos econômicos que a campanha pode ter. “Em anos com eleições polarizadas, o dólar tende a subir”, alerta Sandra Blanco, estrategista chefe da Órama Investimentos.
Como proteger seus investimentos em 2022
Segundo Sigrid Guimarães, planejadora financeira e CEO da Alocc, você precisa de três pilares para lidar com crises de curto prazo. Primeiro, ter uma reserva de emergência, também diversificar seu patrimônio ao máximo, e, por último, cuidar dos seus recursos com eficiência.
Para Edgar Abreu, educador financeiro, você também deve evitar ativos muitos voláteis, como câmbio, ações e criptomoedas. Como alternativa, o investidor pode apostar na renda fixa , em fundos de renda fixa, títulos públicos federais, debêntures, entre outros.
Daniel Pegorini, sócio-fundador da Valora, explica que “os títulos de renda fixa para 2022 têm uma vantagem em relação a 2020 e 2021, o aumento da taxa de juros básica da economia, a Selic” . Com esse aumento, o CDI também fica mais alto. “Como o CDI e a Selic são a base da remuneração da renda fixa, a partir do momento em que sobre essa remuneração, a remuneração dos títulos de renda fixa também sobe”, diz.
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