TSE dá cinco dias para Bolsonaro explicar ataques às urnas em reunião com embaixadores
Partidos da oposição cobram punição ao presidente
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, deu cinco dias para o presidente Jair Bolsonaro se manifestar sobre as ações que questionam a reunião com embaixadores, realizada na segunda-feira (18), em que ele proferiu ataques sem provas ao sistema eletrônico de votação.
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Entre os pedidos apresentados está que a corte determine que sejam retirados do ar os vídeos do encontro, tanto das redes sociais de Bolsonaro, como do canal oficial da “TV Brasil” no YouTube. Hoje a plataforma afirmou, por meio de nota, que não iria remover o vídeo por iniciativa própria por entender que não há violação à política de conteúdo da empresa.
Nos despachos, Fachin apontou que, como Bolsonaro ainda não registrou oficialmente a sua candidatura, há dúvidas processuais sobre a viabilidade da ação. Ele, então, solicitou que, além de Bolsonaro, as demais partes envolvidas se manifestem, incluindo a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE).
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“Antes, porém, de poder analisar o pedido formulado em caráter de urgência, faz-se necessária a aferição da regularidade do meio processual adotado. Isso porque embora a demanda tenha sido identificada como representação, da leitura da petição inicial extrai-se da causa de pedir que os fatos retratados indicam que a aduzida prática de desinformação volta-se contra a lisura e confiabilidade do processo eleitoral, marcadamente, das urnas eletrônicas”, escreveu o ministro.