Petrobras (PETR 3; PETR4) pretende mudar sua política de dividendos de forma gradual

Presidente da estatal defendeu mudança gradual para um modelo mais próximo do que exige a legislação

Jean Paul Prates, que foi demitido por Lula do comando da Petrobras (PETR4). Foto Tomaz Silva/Agência Brasil
Jean Paul Prates, que foi demitido por Lula do comando da Petrobras (PETR4). Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

A Petrobras (PETR3; PETR4) confirmou nesta segunda-feira (26) que pretende mudar gradualmente sua política de distribuição de dividendos para ficar entre uma faixa intermediária entre o que exige a legislação e o modelo atual.

Consultada pela Inteligência Financeira, a estatal confirmou o plano. No sábado (24), a Folha de S.Paulo havia publicado entrevista com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na qual ele afirmou que pode conduzir uma mudança gradual na política de distribuição de dividendos da empresa.

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Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito, no final do ano passado, com críticas à politica de pagamento de dividendos da Petrobras, as ações da companhia têm passado por forte volatilidade.

No entanto, após os primeiros meses do governo, com a companhia sendo comandada por Prates, vários analistas entenderam que não deve haver uma mudança radical na política de remuneração aos acionistas e elevaram suas recomendação pra as ações da empresa, que já subiram cerca de 70% desde março.

Mais cedo neste mês, a IF publicou que a Petrobras foi a única dentre as ações de maior liquidez da B3 que conseguiu pagar, desde 2021, aos acionistas, um nível de dividendos acima da Selic, hoje em 13,75% ao ano.

A companhia pagou, em relação a 2022, R$ 215 bilhões aos acionistas, ainda mais do que o lucro de R$ 188 bilhões. O estatuto da Petrobras define o pagamento mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido ajustado.

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