Petrobras tem 25% do volume global de carbono reinjetado em 2022, diz estudo

Petrobras foi responsável por reinjetar um quarto de todo carbono capturado pela indústria global em 2022; 27% veio dos campos de pré-sal

Sede da Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Sede da Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou que reinjetou 10,6 milhões de toneladas de gás carbônico no ano de 2022, volume recorde para a companhia. Com isso, a estatal brasileira foi responsável por 25% do total de CO2 reinjetado pela indústria global no ano passado, de acordo com um estudo feito pelo Global CCS (Carbon Capture Storage) Institute.

As atividades de captura, uso e armazenamento geológico de carbono fazem parte da estratégia da Petrobras de reduzir as emissões de gases de efeito estufa nas operações. Ao todo, o gás carbônico reinjetado pela companhia em 2022 correspondeu a 27% do total de gases capturados e armazenados nos campos de pré-sal da empresa.

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As 21 plataformas da Petrobras que operam no pré-sal são equipadas com tecnologias que usam a reinjeção de carbono para aumentar a recuperação avançada de petróleo. Na prática, parte dos gases produzidos junto ao petróleo é reinjetada nos próprios reservatórios para ajudar a aumentar a produção remanescente.

Reinjeção de CO2 aumenta eficiência da Petrobras

Além de ajudar a aumentar a eficiência das operações e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a solução ajuda a lidar com o alto teor de CO2 dos reservatórios brasileiros.

De acordo com a Petrobras, esse é o maior projeto de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 do mundo em termos de injeção anual.

A Petrobras informou que está estudando oportunidades de desenvolvimento de um novo modelo de negócio para captura e armazenamento de CO2 oriundo de processos industriais, além do pré-sal. “O objetivo é contribuir para reduzir emissões não só da companhia, mas também de outras indústrias”, disse em nota.

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